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Entrevista

Presidente da Coopadubo fala sobre o trabalho em prol de Paranaguá

Henrique Coelho fala sobre como está o setor, o trabalho da cooperativa e os principais desafios

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Luiz Henrique Castanho Coelho, nascido em Paranaguá, casado com Lucimar da Silveira Carlim Coelho (Polaca), pai de duas filhas Aniélli Carlim Castanho Coelho Campanini, casada com Kleber Campanini, e Nicole Carlim Castanho Coelho.

Henrique é uma pessoa sonhadora, que gosta de viver com a família. Está na cooperativa há 23 anos, desde sua fundação, e pela terceira vez na presidência da Coopadubo – Cooperativa Mista e de Transportes de Fertilizantes, Sal, Corrosivos e Derivados do Litoral.

Nesta entrevista, Henrique Coelho fala sobre como está o setor, o trabalho da cooperativa e os principais desafios da Coopadubo. Confira:

 

 

Folha do Litoral News: A movimentação de carga, através do transporte rodoviário, continua sendo uma das principais no País. Sendo da área, como analisa o setor em nosso município?

Coelho: O transporte não é só uma das principais receitas do País como é de Paranaguá também. Paranaguá na sua balança comercial tem o transporte como um peso nas áreas marítima, ferroviária e de transporte terrestre. No momento está meio complicado, porque a economia está desequilibrada, mas tentando se equilibrar. Então passa a existir a negociação, “vendendo o almoço para comprar a janta”, como diz o ditado. Aí se inflaciona para baixo o frete e tem caminhão que não consegue pagar a mensalidade, pois a gente vê várias empresas encostando seu caminhão por falta de condições de trabalho.

 

Folha do Litoral News: E o trabalho realizado pelos associados?

Coelho: O trabalho realizado pela cooperativa, pelo associado que detém a exclusividade das atividades, pela condição que a gente oferece, uma diferenciação de estrutura, de pagamento, de equilíbrio, de parceria entre todos os associados e clientes, está indo muito bem, pois sempre estamos atendendo da melhor maneira os clientes não só na área de transporte, mas com fiscalização, com o controle dos caminhões, com o controle dos motoristas, a qualificação e um monte de coisas.

 

Folha do Litoral News: Quais são os principais desafios da cooperativa neste momento de crise que o País atravessa?

Coelho: Eu acredito que nesse principal fator é uma palavra que eu gosto de usar muito que é planejamento. Agora mais do que nunca você tem que planejar suas contas, você tem que planejar seus custos, você tem que planejar sua vida para não haver o desequilíbrio. Hoje, um desequilíbrio pequeno, causa uma onda muito grande. Eu acredito que todos os setores, tanto público como privado, tem que primar pelo planejamento, pelo custo e receita e dentro desse planejamento para poder viver pautado em uma meta sustentável.

 

Folha do Litoral News: Uma das questões mais importantes em sua área de atuação é a infraestrutura, seja das rodovias ou vias urbanas. Como vê esta situação?

Coelho: Até a gestão passada era complicado trabalhar dentro de Paranaguá. Na fiscalização a gente não tinha diretos, não tínhamos condições de exercer a nossa voz. E com essa nova administração, ainda é muito cedo para se falar, mas há demonstração de boa vontade, uma parceria, demonstra isso ao querer ouvir a sociedade. E eu penso que os pontos básicos que atrapalham o transporte dentro da área de Paranaguá, sejam buracos ou sinalização, já estão começando alertando as autoridades e mais tarde, provavelmente a administração vai procurar conversar para ver se ajusta um pouquinho mais essa dificuldade.

 

Folha do Litoral News: O senhor poderia mensurar o quanto a cooperativa contribui para a geração de emprego e renda em Paranaguá?

Coelho: Temos dentro da cooperativa uns 80 funcionários diretos, os quais trabalham nas áreas operacional e administrativa. E no caso paralelo, que é o motorista que auxilia o condutor autônomo, deve gerar em torno de 700 pessoas. E a geração de renda que a gente proporciona para a cidade é por meio do recolhimento do ISS, que deve girar em torno de um milhão e meio por ano, isso fora a própria renda dos trabalhadores, pois semanalmente eles fazem recebimento do serviço que foi prestado na semana passada e isso possibilita a injeção no comércio de algo em torno de um milhão por semana.

 

Folha do Litoral News: Qual mensagem o senhor deixa aos cooperados e à população parnanguara?

Coelho: Primeiramente para os associados, é a crise que nós estamos passando, porque a gente sempre passou a safra e entressafra trabalhando, mas este ano se apresentou muita coisa negativa e tivemos uma parada muito grande, devemos estar hoje com 30% da produção total que sempre empregamos. O que eu digo é que andei fazendo contato conversando com o pessoal e aparentemente a partir do dia 12 ou 15 já começam a voltar os navios para fazer a descarga e deve voltar à normalidade de serviço a partir do dia 15 ou do dia 12 deste mês. E já tem uma programação muito boa, mas que eu não cheguei a ver em nível de toneladas ainda mais que são bastantes navios e já dá para sustentar alguma coisa. E para a cidade eu deixo o recado que a população veja mais Paranaguá e lute mais pelo município. Eu digo: não adianta fazer no Facebook um fórum e debater muitas coisas e falar muitas coisas e quando precisa levantar uma bandeira ninguém vai lá sequer pegar no mastro para levantar a bandeira. Eu acho que deve haver uma consciência em prol de Paranaguá, brigar com quem está jogando lixo que eu tenho visto muita gente brigando, brigar com quem está quebrando placas, brigar com quem está quebrando lâmpadas e fazer da cidade como tivessem depredando sua casa e amar mais Paranaguá. Esta é a saída para se ter uma cidade bonita.

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