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Quatro mortes violentas foram registradas durante o feriado de Páscoa em Paranaguá

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Quatro mortes violentas foram registradas durante o feriado de Páscoa em Paranaguá

Uma mulher morta a pedradas e três homens executados com disparos de arma de fogo marcaram as ocorrências policiais do feriado de Páscoa, em Paranaguá.

As mortes violentas foram registradas em quatro bairros diferentes da cidade e mais uma vez assustaram moradores, tanto pela audácia, quanto pela ousadia como foram praticados.

Os assassinos estão agindo a qualquer hora do dia e da noite, em bairros residenciais, em avenidas movimentadas e não ficam intimidados com a presença de testemunhas.

Com as quatro mortes registradas no fim de semana prolongado, sobe para 33 o número de homicídios registrados em Paranaguá este ano. No litoral são 48 casos.

PEDRADAS

Uma mulher de 42 anos foi violentamente agredida e morreu na emergência do Hospital Regional, no começo da tarde de sexta-feira, 2.

A vítima foi encontrada por populares agonizando em um terreno baldio, no cruzamento da Rua João Paoli Filho com a marginal da PR-407, rodovia das praias, no Jardim Paranaguá.

AMIGOS

Reconhecida no local por moradores no bairro, Silvia Garcia de Souza estaria horas antes bebendo na casa de amigos. A mulher teria deixado o imóvel no começo da madrugada.

De acordo com uma amiga da vítima, um celular, um carregador e certa quantia em dinheiro, que estariam com Silvia, não foram encontrados, indicando um possível latrocínio. Ainda de acordo com populares, Silvia era usuária de entorpecentes.

BRUTALIDADE

Enquanto a vítima era atendida por socorristas do Samu, policiais militares que também foram acionados para a ocorrência encontraram pedras sujas com sangue. Elas teriam sido usadas para agredir a mulher.

Silvia estava com o rosto bastante machucado e com vários ferimentos pelo corpo.

Em estado grave, ela foi encaminhada para a emergência do Hospital Regional, onde faleceu.

INVESTIGAÇÃO

Policiais civis estiveram no local onde a vítima foi encontrada agonizando. Eles conversaram com amigos de Silvia e descobriram que a última atualização, de uma conversa no aplicativo WhatsApp, foi por volta das 6h30, logo em seguida, o aparelho foi desligado.

Nenhuma informação com relação a autoria do brutal assassinato ou motivação foi apurada pelos policiais. As equipes seguem investigando o crime.

Agredida com pedradas na cabeça, Silvia Garcia de Souza, de 42 anos, morreu na emergência do Hospital Regional
Agredida com pedradas na cabeça, Silvia Garcia de Souza, de 42 anos, morreu na emergência do Hospital Regional

PORTÃO

Equipes da Polícia Militar e do Samu foram acionadas na madrugada do sábado, 3, por volta da 1h30, para atender uma ocorrência de disparos de arma de fogo, na Avenida Roque Vernalha, na região do Porto dos Padres.

Ao chegar no endereço indicado, policiais e socorristas encontraram um homem caído no portão da casa onde morava.

Charlles Michel da Costa Santos, de 38 anos, foi alvejado com um tiro no peito e morreu no local.
De acordo com testemunhas, Charlles estava dentro do imóvel quando foi chamado na frente da residência.

Ao atender, ele foi surpreendido pelo assassino que atirou pelo menos três vezes em sua direção.
A área onde o crime aconteceu foi isolada e periciada.

Charlles Michel da Costa Santos foi atingido com um tiro no peito. Ele morreu no portão da casa onde morava, no Porto dos Padres
Charlles Michel da Costa Santos foi atingido com um tiro no peito. Ele morreu no portão da casa onde morava, no Porto dos Padres

VILA SÃO JORGE

Edmilson Ferreira da Silva, de 28 anos, conhecido como “Mika”, foi executado com vários disparos de arma de fogo, que atingiram a região da cabeça, na noite de sábado, 3, por volta das 20h, na Vila São Jorge.

De acordo com testemunhas, “Mika” estava conversando com amigos nos fundos de uma residência, na Rua João Gomes do Prado, quando foi chamado por dois homens, que estavam em motocicleta, Honda Twister, cor branca.

Ao atender a dupla, Edmilson foi surpreendido pelos tiros.

Gravemente ferido, “Mika” caiu no quintal da casa e morreu. O óbito foi confirmado por socorristas do Samu.

Os assassinos fugiram em alta velocidade.

Acionadas, equipes da Polícia Militar e da ROMU – Ronda Ostensiva Municipal, da Guarda Civil, estiveram no local e isolaram a área.

“Mica”, como o rapaz era conhecido, foi executado com tiros na cabeça, no quintal de uma casa, na Vila São Jorge
“Mica”, como o rapaz era conhecido, foi executado com tiros na cabeça, no quintal de uma casa, na Vila São Jorge

CICLISTA

Daniel Lucas Neves Mendes, de 26 anos, foi executado com vários disparos de arma de fogo no começo da noite de domingo, 4, por volta das 20h30, enquanto trafegava de bicicleta pela Rua Luiz dos Santos, no Jardim Araçá.

De acordo com moradores na região onde o crime aconteceu, dois indivíduos que ocupavam uma motocicleta atiraram na vítima e fugiram.

Os tiros atingiram a região da cabeça de Daniel, que morreu no local.

MORADOR

Conhecido como Daniel “Tigre”, o rapaz foi assassinado a poucos metros da casa onde morava.
A vítima trabalhava com entregas e era bastante conhecida na região.

Daniel “Tigre”, como a vítima era conhecida, trafegava de bicicleta quando foi surpreendido pelos assassinos
Daniel “Tigre”, como a vítima era conhecida, trafegava de bicicleta quando foi surpreendido pelos assassinos

CRIMINALÍSTICA

Após a perícia realizada pela Criminalística nos locais onde os crimes aconteceram, todos os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal de Paranaguá (IML) e passaram por exames complementares.

Familiares estiveram na sede do órgão e fizeram o reconhecimento oficial.

Com as quatro mortes violentas registradas no fim de semana prolongado, sobe para 33, o número de homicídios registrados em Paranaguá este ano. No litoral são 48 casos
Com as quatro mortes violentas registradas no fim de semana prolongado, sobe para 33, o número de homicídios registrados em Paranaguá este ano. No litoral são 48 casos

PCPR

Equipes da Polícia Civil acompanharam o trabalho dos peritos e conversaram com parentes das vítimas e testemunhas.

Poucas informações com relação à autoria ou motivação para os crimes foram apuradas pelos investigadores.

Equipes da Polícia Civil acompanharam o trabalho dos peritos e conversaram com parentes das vítimas e testemunhas
Equipes da Polícia Civil acompanharam o trabalho dos peritos e conversaram com parentes das vítimas e testemunhas

Os policiais civis trabalham com algumas linhas de investigação, principalmente por conta do histórico criminal de algumas vítimas.

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