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Esportes

Escoteira do Mar de Antonina representará o Brasil em regata mundial

Evento feminino de snipe acontece entre os dias 5 e 9 de outubro

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Foto: Will Carrara

Entre os dias 5 e 9 de outubro será realizado o Mundial Feminino de Snipe 2021 e uma escoteira do mar de Antonina representará o Brasil no evento. Vitória Pugsley, do Grupo Escoteiro do Mar Antonina (Paraná), faz dupla com Lais Farias, do Grupo Escoteiro do Mar Legatis Regis (São Paulo).

Elas estão conduzindo o veleiro classe snipe “Gaivota Branca” em homenagem a já falecida chefe escoteira e professora Maria Pérola Sodré, filha do Almirante da Marinha do Brasil, que foi uma mulher ícone no Rio de Janeiro e no País pelo legado que deixou a sociedade, para o movimento escoteiro e para o desenvolvimento da mentalidade marítima no País.

Vitória Pugsley é atleta bolsista do programa Geração Olímpica da Paraná Esporte/Copel.

“A maior meta que eu tenho é mostrar o que eu sou, escoteira, dando o meu melhor em meio a pessoas que velejam super bem. Espero também poder crescer, velejando, fazendo o que eu amo e saber que a cada dia eu estou melhorando e evoluindo, para chegar em níveis olímpicos, em níveis que vou olhar para trás e perceber que valeu a pena agarrar essa oportunidade’”, contou a jovem atleta Vitória Pugsley.

O técnico da dupla, Luis Sanches, disse que as atletas estão chegando com foco e muita garra. “Isso me impressiona e alimenta. No trabalho de base temos que focar em manter o ambiente náutico isolado do resto para formar a compreensão do nosso meio. Quando essa compreensão vai evoluindo, as técnicas acompanham. O lindo de tudo é uma evolução significativa do ser humano”, analisou o técnico Luis Sanches.

 Vitória Pugsley é atleta bolsista do programa Geração Olímpica da Paraná Esporte/Copel
(Foto: Will Carrara)

Destaque no litoral

O presidente do Grupo Escoteiro do Mar Antonina, João Basilio Pereima, contou que Vitória é integrante da escola de vela, que atende 25 crianças que podem treinar através da parceria com a Prefeitura de Antonina, Marinha do Brasil e Federação de Iatismo do Paraná.

“A ida da Vitória ao Mundial é fruto desse treinamento que ela e outros jovens têm na escola de vela. A preparação começou há seis meses, montamos a dupla com a escoteira de São Paulo. Através de patrocínios e apoios adquirimos um barco em condições de competição o qual elas treinam. Elas já participaram de diversas regatas no Rio de Janeiro e São Paulo, que foram competições preparatórias da dupla”, disse Basilio.

Segundo Basilio, o Mundial tem categorias que se dividem por tipo de barcos. O modelo snipe, utilizado pela dupla, contém duas velas e uma série de regulagens. “É um barco muito técnico, cheio de ajustes que podem ser explorados durante a competição. A classe snipe tem muitos atletas ao redor do mundo e agora no campeonato feminino teremos a participação de atletas olímpicos e de outros países. Portanto, é de alto nível”, explicou Basilio.

A participação de uma atleta de Antonina nesta categoria do Mundial é inédita.

“Esperamos que elas tenham uma boa colocação, elas têm condições de surpreender. É a primeira vez que uma atleta de Antonina participa de uma competição de tão alto nível como essa. É uma conquista inédita para a região, o que coloca o Paraná na cena da vela nacional e internacional. Essas meninas estão rompendo barreiras”, destacou Basilio.

Sobre o Mundial

De acordo com informações divulgadas pelo evento, irão participar jovens de 13 a 21 anos na Represa de Guarapiranga, em São Paulo. “Além da presença de velejadoras experientes e internacionais, a principal competição da classe também marca o primeiro grande desafio da carreira de muitas jovens atletas. A oportunidade à nova geração acontece na disputa da categoria júnior dentro da principal competição da classe Snipe, o que abre portas e proporciona mais experiência às atletas participantes”, destacou a organização do Mundial.

O percurso é tradicionalmente o barla-sota e a categoria júnior compete nas mesmas regatas que a geral, mas com premiação separada. Estão programadas oito provas, duas por dia, a partir de 6 de outubro. Além das duplas da categoria júnior, muitas jovens velejadoras vão se juntar a outras mais experientes na disputa geral do Mundial de Snipe. No total, sete timoneiras e 11 proeiras júnior disputarão as regatas.

“Essas jovens terão uma experiência transformadora! O clima maravilhoso de sororidade que é dosada na medida certa com a competitividade e a qualidade na vela serão inesquecíveis na vida delas”, comentou Paola Prada, experiente velejadora confirmada na competição e uma das organizadoras do Mundial.

Com informações da organização do Mundial Feminino de Snipe 2021

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