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Esportes

APP usa o esporte como fonte de transformação na vida das pessoas com deficiência

Associação Paralímpica de Paranaguá, APP, que tem como técnica Silmara França, vem destacando-se em competições a nível estadual, nacional e internacional

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O Paradesporto vem se destacando e evoluindo cada vez mais, e isso pode ser notado com o interesse da população em acompanhar os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Este sentimento não é diferente em Paranaguá, que tem um trabalho realizado pela Associação Paralímpica de Paranaguá – APP, que vem fazendo com que o município se destaque em competições a nível estadual, nacional e internacional, como explica a técnica da APP, Silmara França.

“Em nossa entidade já evoluímos muito, temos paratletas bolsistas do Programa Bolsa Atleta da prefeitura, graças aos excelentes resultados obtidos em competições de nível, Estadual, Nacional e Internacional”, explica a técnica, que fala da boa exposição que as Paralimpíadas dão aos atletas. “As Paralimpíadas vêm com força total e com a mídia fazendo cobertura a nossa sociedade tem acesso a algo antes pouco acessível. Isso mudou principalmente após a Rio 2016. Se temos transmissão, logo temos mais conhecimento e isso resulta em incentivo. O que queremos é isso. Em Paranaguá, buscamos a formação de base com as crianças realizando o Mini Atletismo na escola e se as famílias têm acesso a tudo isso podem perceber que o esporte pode entrar na vida dos seus filhos e quem sabe dar um futuro promissor a essa criança que pode se tornar um paratleta”, comenta Silmara.

A APP vem trabalhando com as modalidades de Bocha Paralímpica e paratletismo. Em paralelo está realizando o Paraciclismo com experimentação e prática de atividade na natureza: o remo na canoa Havaiana, pois acredita que essa prática agrega ao bem-estar físico e mental dos paratletas.

“Através de recursos oriundos da Prefeitura de Paranaguá, por meio de apresentação de projeto, traçamos um plano de trabalho para a realização de diversas atividades durante a semana. O nosso trabalho se baseia nos objetivos seguintes: oportunizar e integrar a Pessoa com Deficiência no esporte”, destaca a técnica Silmara França.

“Vale enfatizar que a Associação Paralímpica de Paranaguá também oportuniza aos acadêmicos em Educação Física que possam estagiar conosco e conhecer o Para desporto e suas modalidades com o intuito de buscar futuros profissionais na área”, destaca Silmara.

“Para mim o esporte me traz qualidade de vida além de fazer amizades competir trazer medalhas e ainda ter a chance de ser contemplado no bolsa atleta a qual me ajuda bastante e me motiva”, enfatiza Ubiraci Nenemann, paratleta dos arremessos e lançamentos na modalidade de Paratletismo.

“Desde que eu comecei no esporte, em 2014, minha qualidade de vida melhorou muito , amo o que faço, tenho o esporte como minha profissão faço com total dedicação principalmente quando comecei a receber a bolsa atleta que foi um incentivo maior para minha vida , tenho meu próprio dinheiro para investir em mim no meus materiais de treinos e equipamentos de competição, minha vida melhorou muito em tudo , fora q em competição conheço pessoas  diferentes e de pais diferentes, no momento também estou cursando o terceiro ano de educação física  bacharelado tudo isso fui incentivado pela minha técnica Silmara , faço tudo  com total dedicação sou muito focado por isso amo o que eu faço , tenho muito gratidão por tudo e por todas as pessoas que até aqui me ajudam nessa minha caminhada”, destaca Vinícius Augusto Cabral, paratleta velocista com a Petra e lançamento do Club.

“Eu acredito que depois do meu acidente o esporte é como se fosse um novo trabalho ele me ajuda no meu equilíbrio a me manter focado. Me dá ânimo para seguir em frente na vida no esporte que liberta e abre caminhos, fora o bem estar que dá equilíbrio – corpo – mente – espírito. Ao conhecer a associação eu me vi num projeto que. Pode mudar e muito minha vida. Eu me senti vivo de novo e agradecido”, Jean Carlos, paratleta do Paratletismo nas corridas de fundo 1500 metros e 5000 metros, Deficiente Físico Bi amputado de membros superiores (braços) iniciou recentemente na equipe.

“Comecei no esporte em 2011 a convite de um professor de um professor de Educação física. A princípio minha ideia era praticar apenas por questão de saúde e socialização, porém com a passar da minha primeira competição onde ganhei as três provas que participei, comecei a gostar de treinar e competir, e assim me mantive na equipe da minha cidade por 5 anos. Em 2016 tive a oportunidade de ir para a Associação Paralímpica de Paranaguá, clube que escolhi por conhecer a técnica respirável pela equipe, a professoras Silmara. Depois que entrei para a Associação tive uma ascensão muito grande na carreira”, enfatiza a paratleta Pâmela Iracema Aires, velocista do Paratletismo, que é de Ponta Grossa, mas compete por Paranaguá.

Fotos: APP/Silmara França

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