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Educação

Nova chefe do NRE detalha retomada das aulas no litoral do Paraná

“Momento é da comunidade e escola se unirem para que o aluno possa ter esta aula com qualidade presencialmente e com menor risco possível”, afirma Liliana Kffuri (Foto: Facebook/Divulgação)

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Nova chefe do NRE detalha retomada das aulas no litoral do Paraná

Liliana Kffuri assumiu a chefia do Núcleo no dia 16

Na última semana, a professora Liliana Kffuri assumiu a chefia do Núcleo Regional de Educação (NRE), da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, responsável por gerir os sete municípios do litoral do Paraná. A professora destacou que assumiu a chefia do NRE no dia 16 de fevereiro a convite do secretário de Estado da Educação, Renato Feder, através do governador Ratinho Júnior. A educadora detalhou como será a retomada das aulas da rede estadual de ensino em todo o litoral, destacando que, até agora, 31,8 mil alunos estão matriculados nos 61 colégios estaduais existentes na região. 

“O início do ano letivo foi no dia 18. Do dia 18 ao dia 26 de fevereiro, os alunos que já baixaram a plataforma do Google Classroom e Aula Paraná terão uma revisão de conteúdo, um resgate do que o aluno aprendeu o ano passado, para então a gente começar no dia 1.º de março as aulas em formato híbrido, que ocorrerão de uma forma escalonada pelos alunos, mediante a organização de cada escola”, explica a chefe do NRE.

Segundo Liliana, as aulas em formato híbrido serão feitas de forma escalonada pelos diretores, algo que seguiu e escolha dos pais e responsáveis. “Os pais tinham um documento para assinar na escola se eles gostariam de que seus filhos assistissem às aulas presenciais no formato híbrido ou ficasse totalmente no ensino on-line em casa. No modelo híbrido, o aluno ficará uma semana na escola, assistindo à aula nos seus horários normais com os professores e, ao mesmo tempo, o professor estará dando aula para o aluno que está em sala que será transmitida ao aluno que está em casa pelo Google Classroom”, detalha.

“Os professores, funcionários e nós do Núcleo criamos um protocolo de segurança, em que a escola está capacitando seus funcionários, nós do NRE estamos capacitando todos que trabalham aqui, para que sejam tomados todos os cuidados com o álcool em gel, a máscara, os cuidados da alimentação, de estar na escola. Muitas escolas disponibilizaram aos pais uma visita para eles verem como está a sala, qual adequação é a certa. Então, este momento é da comunidade e escola se unirem para que o aluno possa ter esta aula com qualidade presencialmente e com menor risco possível”, afirma.

31,8 mil alunos no litoral

O NRE é responsável por 61 colégios estaduais dos sete municípios litorâneos, compreendendo, até agora, 31,8 mil alunos matriculados para o ano letivo de 2021. “Tem muitos pais que confirmaram a matrícula, mas não foram à escola assinar fisicamente a matrícula do seu filho. Então, este número pode aumentar e muito. Há muitos pais que deixam para cima da hora e vão aparecer na escola no primeiro dia de aula no modelo híbrido. Pedimos aos pais que quem não efetivou a sua matrícula compareça à escola. É muito importante os pais irem às escolas dos seus filhos”, complementa.

Escolas cívico-militares

Segundo a chefe do NRE, a nova proposta dos colégios cívico-militares feita pelo Governo Estadual em todo o Paraná alcança o litoral que terá sete unidades de ensino neste modelo em 2021. “Há um colégio cívico-militar, respectivamente, em Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Antonina e três em Paranaguá. É uma proposta diferenciada de seis aulas diárias, uma maior disciplina, com várias questões, desde a sua formatura, com todos os alunos cantando o Hino Nacional todas as manhãs no início da primeira aula”, explica.

“No início da tarde, os alunos também farão a formatura diária, cantando o hino, formar, todos sendo orientados junto com um diretor militar e dois a três auxiliares dele na área cívico-militar. Juntos, o diretor pedagógico e o diretor militar, trabalharão nesses colégios que, vocês verão, farão uma grande diferença nos municípios”, afirma a chefe do NRE.

Vagas

A professora afirma que a questão de vagas depende da escola em questão em que o pai pretende fazer matrícula. “O pai tem que ir à escola, entrar no sistema, na lista de espera, colocar o nome de seu filho e o turno que ele quer. Pode colocar nos dois turnos nesta lista de espera. Claro que se já houver vaga o diretor, os agentes que trabalham na secretaria, já farão a matrícula deste aluno ou encaminhar sobre a documentação e tudo. Hoje existe um sistema em que o pai entra e, conforme o local em que o aluno reside, ele tem uma preferência e já sobe na lista de espera”, detalha, destacando a necessidade de o pai e/ou responsável levar a conta da Copel para comprovar residência. 

Liliana explica que pais devem aguardar a lista de espera para matricular seu filho, entre elas se o estudante possui alguma necessidade de educação especial, se tem irmãos na unidade onde quer estudar, entre outros. “São várias questões que podem fazer com que o aluno suba ou desça nesta lista de espera, mas ainda há escolas com vagas”, detalha. 

Orientações 

A chefe do NRE afirmou que pais devem somar esforços com o NRE e escolas para a retomada do ensino presencial no modelo híbrido, reforçando com os filhos o uso da máscara e concedendo o álcool em gel para que ele leve junto com seu material. “Devemos ensinar todos os protocolos. A escola terá álcool em gel e todos os cuidados, mas as orientações dos pais aos filhos são muito importantes. Eles devem ensinar a usar a máscara, como dobrar e guardar, se possível conceder a ele uma máscara extra”, detalha. “Lembrar de não colocar a mão na boca, no nariz, nos olhos, enfim, são cuidados repetidos na mídia, mas que precisam ser reforçados, isso é muito importante”, afirma Liliana.

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