Editorial

Vacinas salvam vidas

Essas duas doenças provam o quanto uma vacina é importante para garantir a saúde não só dos brasileiros, mas de toda a humanidade.

Ao longo dos anos, os brasileiros tiveram acesso a várias vacinas que foram de extrema importância para a saúde da população na atualidade. No passado, muitas pessoas foram vítimas de doenças que, hoje, pouco se ouve falar. A paralisia infantil, por exemplo, chamada também de poliomielite, uma doença contagiosa que provoca paralisia com a infecção do sistema nervoso e destruição dos neurônios motores, foi praticamente erradicada nas áreas desenvolvidas de todo o mundo com a vacinação assídua de crianças.

Em um tempo mais longínquo, outra doença erradicada pela vacinação no mundo foi a varíola. No século XVIII, a doença chegou a índices de mortalidade que variavam de 20 a 60%. As mais afetadas foram as crianças, com 80% de mortalidade em Londres e 98% em Berlim, naquele século. Em 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou extinta a doença graças às campanhas de vacinação.

Essas duas doenças provam o quanto uma vacina é importante para garantir a saúde não só dos brasileiros, mas de toda a humanidade. No entanto, quem não vivenciou ou não teve conhecimento sobre esses tristes episódios pode não dar o devido valor para a disponibilização gratuita de diversas doses nas unidades de saúde.

As autoridades da área são categóricas ao afirmar que a cobertura vacinal de algumas vacinas está abaixo do recomendado para evitar surtos. Os motivos são justamente a falta de conhecimento sobre os problemas que podem ser evitados com as vacinas, a preocupação com os possíveis efeitos colaterais, o crédito dado a disseminação de informações inverídicas nas redes sociais, e um movimento antivacina que se diz contrário à presença de vírus no corpo.

Esses tipos de pensamentos não devem se sobressair a anos de investimentos para que se pudesse erradicar doenças em todo o mundo. Muitas pessoas lutaram incessantemente no passado para garantir esse benefício para a sociedade. Está mais do que provado que essas doses salvaram e ainda salvam vidas e cabe a cada cidadão considerar essa informação em detrimento de qualquer outra.

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