Paranaguá e a importância da retomada de eventos de valorização da cultura caiçara

Não basta apenas falarmos e relembrarmos da importância de Paranaguá para o Paraná e o Brasil. A cidade-mãe do Estado, com belezas naturais únicas, riqueza cultural e histórico ímpar, deve cada vez mais incentivar e realizar eventos que celebrem e divulguem suas potencialidades para a sua própria população, bem como para turistas de todo o Brasil e outros Países. Isso é uma forma de respeitar as raízes da identidade parnanguara, incentivar o viés turístico e gerar renda para a população, fortalecendo a economia local.

Um exemplo disso ocorrerá entre os dias 26 a 28 de agosto, ou seja, entre a próxima sexta-feira e o fim de semana: após dois anos de pandemia, será realizada de forma presencial a 13.ª Festa Nacional do Fandango Caiçara de Paranaguá na Ilha dos Valadares. A Praça Cyro Abalem reunirá cerca de 20 grupos fandangueiros não somente do Paraná, como também de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Entre eles, sete grupos de Paranaguá estarão apresentando a nossa riqueza cultural em música, dança e elementos únicos. Com isso, milhares de pessoas deverão vir a Paranaguá nos próximos dias.

A Ilha dos Valadares é um importante alicerce da identidade cultural de Paranaguá. O local é mais do que privilegiado a receber este tipo de evento, pois é a síntese da identidade de povo acolhedor, batalhador e único que é o parnanguara. Na Praça Cyro Abalem ocorrerá a abertura oficial da festividade na sexta-feira, 26, com programação ampla também durante o sábado, 27, e o domingo, 28.

A identidade de um povo, com suas raízes, histórias, gastronomia, música, danças, entre outros elementos, constitui não somente um alicerce cultural de um território, como também agregam muito em seu potencial turístico. Isso ocorre no mundo todo e deve acontecer cada vez mais também em Paranaguá, afinal de contas, temos história, patrimônio arquitetônico, cultura e riquezas naturais de sobra. Além do Poder Público, nós, que aqui nascemos, moramos, trabalhamos e vivemos, devemos também ser propagadores das potencialidades da cidade-mãe do Paraná, zelando pelo que é nosso e que deve ser valorizado e apreciado também pelos outros.