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Editorial

Paraná é destaque nacional no transplante de órgãos

Por isso, mais do que números, é importante conhecer o que eles simbolizam na qualidade de vida de pacientes que há anos integram uma fila na espera por transplante

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O Paraná se destacou novamente no âmbito da saúde no que tange os transplantes no Brasil. A notícia divulgada na quinta-feira, 7, mostra que o Paraná é o segundo Estado do País que mais realizou procedimentos de transplantes de órgãos e o que tem mais doadores efetivos. Em 2021, foram 1.813 registros de transplante, e os dados vão além dos números.

Os mais de 1800 procedimentos realizados significam mais de 1800 pessoas que receberam, através do olhar sensível de outra família, uma nova chance de viver, de recomeçar. São famílias que restabeleceram a fé no tratamento de doenças graves e a esperança de cura. Apesar de ser o segundo do País com mais procedimentos, muitas pessoas ainda esperam a sua vez e aguardam, principalmente, pelo transplante de rim, fígado e córnea para ter uma vida saudável.

Por isso, mais do que números, é importante conhecer o que eles simbolizam na qualidade de vida de pacientes que há anos integram uma fila na espera por transplante. Também é necessário divulgar que a doação pode ser realizada por um doador vivo, qualquer pessoa saudável pode ser doadora em vida de um dos seus rins ou parte do fígado para um familiar próximo (até 4.º grau consanguíneo).

O Sistema Estadual de Transplantes do Paraná garante que todo o processo de seleção dos potenciais receptores é seguro, justo e transparente. Os órgãos só podem ser doados com autorização de parentes próximos, um único doador falecido pode salvar mais de oito vidas. O destaque nacional do Paraná com relação ao assunto deixa uma mensagem que deve ser enfatizada, especialmente nesses momentos em que o tema gera notícia. Essa é a hora de comunicar os familiares sobre a vontade de ser um doador.

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