Na edição da Folha do Litoral News deste fim de semana, trazemos uma matéria sobre a reunião feita entre o bispo diocesano de Paranaguá, Dom Edmar Peron, padres e o prefeito Marcelo Roque, prezando por um diálogo construtivo não somente em prol da Igreja Católica, como também dos projetos sociais e educacionais realizados em Paranaguá para todos. No encontro foram apresentados dezenas de projetos que são realizados pela Igreja no município, atendendo não somente católicos, mas também pessoas de todas as crenças.
Outro ponto importante repassado pelos padres são as orientações espirituais concedidas aos fiéis neste momento de pandemia. A religião possui uma missão muito forte de amparar as pessoas neste período crítico, atendendo famílias que perdem familiares para a Covid-19, onde padres, pastores e líderes religiosos, por meio de aconselhamentos, muitas vezes até mesmo salvam vidas.
A pandemia acentuou a crise social já existente em Paranaguá e em todo o Brasil. Os párocos repassaram que muitas famílias necessitam de comida, gás, roupa e apoio neste período de crise pandêmica. O bispo Dom Edmar Peron foi pontual em uma frase dita na coletiva após a reunião: “Não se chega pedindo qual é a sua religião, mas qual é a sua necessidade”. É exatamente isso que ocorre. A ajuda deve ser feita e sempre será aceita, independente de denominação religiosa, prezando por termos um olhar fraterno e humano.
A liberdade religiosa é saudável e necessária na sociedade humana. Nossas convicções fazem parte da essência de cada um e devem sempre prezar por respeitar o próximo, por saber que há uma pluralidade religiosa no Brasil e no mundo. Paranaguá é um exemplo claro disso: um município onde pessoas de vários locais, com fés diferentes, convivem pacificamente. A fé é um amparo, um alicerce não somente para os tempos de crise, como o que vivemos, mas também para agradecermos às felicidades que a vida nos traz.
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