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Editorial

Consciência Negra: luta pela igualdade racial e celebração da cultura afro

A luta pela igualdade racial deve ser um compromisso dos cidadãos, só assim se constrói uma sociedade mais justa que acolhe a todos, independente da cor da pele

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Durante o mês de novembro, várias atividades são realizadas para lembrar a sociedade sobre a importância de celebrar a Consciência Negra e evidenciar a luta contra o racismo. É uma data para discutir e refletir sobre o movimento negro no País pelo fim da opressão provocada pela escravidão. O dia 20 de novembro, próxima segunda-feira, é a data instituída pela Lei nº 12.519, de 2011, em referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, no Nordeste do Brasil. O Dia Nacional da Consciência Negra é feriado em mais de mil cidades brasileiras e, em Paranaguá, neste ano, é ponto facultativo.

O tema se mostra como algo importante a ser debatido em um País onde entre as 500 maiores empresas, apenas 4% tem líderes negros. No mesmo País onde cerca de 55% da população, segundo o IBGE, é formada por negros e pardos. Muito já se avançou sobre a discussão deste e de outros temas envolvendo a discriminação e a igualdade racial. E, datas como esta do novembro negro, servem para que essas lutas que colocaram o assunto em pauta não retrocedam.

É o momento e a oportunidade também de trabalhar o movimento negro nas escolas para os estudantes se tornarem multiplicadores do conhecimento. Neste ano, Paranaguá realiza a 1.ª Mostra do Patrimônio Negro em mais de 20 escolas municipais. Durante o evento, as crianças podem conhecer mais sobre a cultura, valorizando a diversidade, combatendo o racismo e considerando as contribuições dos afrodescendentes, além de aumentar o senso de pertencimento desses alunos.

A luta pela igualdade racial deve ser um compromisso dos cidadãos, só assim se constrói uma sociedade mais justa que acolhe a todos, independente da cor da pele.

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