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Coronavírus

Vacinação completa com a primeira e segunda dose contribui na proteção contra variante delta da Covid-19

Informação foi repassada pelo Instituto Butantan

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Todos os órgãos científicos apontam a importância da imunização completa contra a Covid-19, algo que foi intensificado na última quarta-feira, 7, onde o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, destacou que tomar a primeira e segunda dose da vacina contra o Coronavírus, conforme recomendação dos fabricantes, contribui diretamente na proteção contra a variante delta  (B.1.617.2 ou indiana) do SARS-CoV-2. Com isso, fica reforçada a importância da imunização completa com as vacinas que exigem duas doses, como a CoronaVac, a AstraZeneca e a Pfizer, que estão sendo aplicadas no Brasil. 

“O fato de você ter a imunidade completa ajuda e ajuda substancialmente”, afirma o presidente do Butantan. “Essa variante delta é uma preocupação não só do Brasil, mas do mundo. Nesse momento é a variante que penetrou o maior número de países e surpreendeu nações como Israel e Reino Unido, onde já está presente em percentuais elevados. A tendência, dado que ela é mais rápida na sua disseminação, é que seja a variante que vai predominar no mundo”, completa Dimas Covas.

Segundo Covas, a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica Sinovac contra o Coronavírus, já foi testada em laboratório na China e teve bom desempenho contra essa cepa. “Os resultados foram muito animadores. A vacina apresenta uma resposta adequada contra a variante em laboratório”, garante.

O presidente defende que a aplicação da segunda dose seja antecipada para imunizantes que  necessitam de três meses de intervalo. Ele reforçou que a CoronaVac completa seu esquema vacinal em até 28 dias – ou seja, “a imunização se torna efetiva mais rapidamente do que a maioria das outras vacinas em uso no Brasil”, salienta o Butantan.

Qual variante irá predominar no Brasil?

Dimas Covas afirmou que a dúvida dos cientistas é qual variante irá predominar no Brasil daqui para frente – entre elas consta a delta ou a gama (P.1, amazônica). “Atualmente, a gama é responsável por cerca de 90% dos casos de Covid-19 no estado de São Paulo, conforme acompanhamento da Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2. O período de infecção da variante gama é duas a três vezes mais rápido do que a cepa original do vírus”, informa o Instituto Butantan

“A pergunta aqui no Brasil é qual será a variante que vai dominar nos próximos meses. Obviamente, a que for mais infecciosa em termos de transmissão tende a se tornar dominante. Daí a importância fundamental nesse momento de fazermos o acompanhamento das variantes”, destaca o presidente.

Segundo o Butantan, a entidade conta com a Rede de Alertas das Variantes do SARS-CoV-2, coordenada pelo instituto junto a laboratórios públicos e privados com o objetivo de identificar as linhagens do SARS-CoV-2 em circulação em São Paulo. “Esse acompanhamento é fundamental para mostrar qual será a evolução da variante delta aqui no nosso meio”, finaliza Covas. 

Com informações do Instituto Butantan

Foto: Divulgação

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