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Ciência e Saúde

Litoral confirma 17 novos casos de Dengue em uma semana

Com relação à doença, a região totaliza 4.164 casos desde o mês de agosto de 2020, período epidemiológico que seguirá até o final de julho deste ano

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A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou na tarde de terça-feira, 27, o Informe Epidemiológico n.º 042/2020-2021 sobre a situação da dengue em todo o Paraná.

Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabiliza 4.149 casos confirmados de dengue, doença causada pelo mosquito Aedes aegypti, sendo 17 novos infectados em uma semana.

Em Paranaguá são ao todo, 2.884 casos, sendo deles, 14 novos casos. A análise abrange o período entre o dia 20 a 27 de julho.

Com relação aos números, os casos totalizados são registrados desde o mês de agosto de 2020, período epidemiológico que seguirá até o final de julho deste ano.

O município que registra no informe mais pacientes com a enfermidade até o momento na região é Paranaguá (2.884), na sequência vem os municípios de Morretes (503); Antonina (356); Guaratuba (287); Pontal do Paraná (113); Matinhos (23) e Guaraqueçaba (15). A região registrou no período epidemiológico cinco óbitos: Paranaguá (4) e Morretes (1). 

Os municípios de Morretes, Paranaguá, Antonina e Guaratuba seguem em epidemia de Dengue (incidência acumulada) em decorrência do número alto de infectados na região.

Paraná

O Informe da Semanal da Dengue aponta mais 404 novos casos da doença no Paraná. O período epidemiológico, com início em 1.º de agosto de 2020, soma 27.574 casos da doença, em 288 municípios paranaenses abrangidos pelas 22 Regionais de Saúde do Estado.

Do total de casos, 24.415 são autóctones e confirmam que a dengue foi contraída no município de residência. 

São 92.376 casos notificados, com um aumento de 1.096 registros em relação à semana anterior. As notificações estão em 361 municípios.

Alerta

“Os números confirmam que o vírus da dengue está circulando no Paraná; reforçamos que a eliminação dos criadouros do mosquito transmissor da doença, é a medida de prevenção mais efetiva para o controle da dengue, zika e chikungunya”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“O mosquito “Aedes aegypti” busca os pontos que acumulam água parada para a proliferação, por isso é fundamental que estes recipientes e locais sejam eliminados dos quintais e ambientes internos das residências e também das áreas públicas”, afirmou.

Criadouros

Segundo levantamento entomológico realizado pela Vigilância Ambiental da Sesa, entre 24 de abril a 30 de junho de 2021, a maior porcentagem de criadouros está em locais passíveis de remoção, como lixo com garrafas e latas descartadas sem as tampas; sucatas em pátios de ferros velhos e entulhos de construção.

O levantamento destaca ainda que os vasos de plantas com prato, os recipientes de degelo dos refrigeradores, pequenas fontes ornamentais e bebedouros estão entre os principais criadouros do mosquito da dengue.

Com informações da Sesa

Foto: Instituto Oswaldo Cruz

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