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Ciência e Saúde

De julho a dezembro, cadastro de medula óssea no Paraná originou seis transplantes bem-sucedidos

Para se tornar um doador de medula óssea a pessoa deve ter de 18 a 35 anos

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Em seis meses, cadastro de medula óssea no Paraná originou seis transplantes exitosos pela compatibilidade Foto: Hemepar

O Paraná realizou, de julho a dezembro de 2022, seis transplantes de medula óssea bem-sucedidos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). A cada seis meses, o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) informa ao Centro de Hematologia do Paraná (Hemepar) quantos transplantes exitosos deste tipo foram feitos.

A probabilidade de encontrar alguém compatível pode chegar de 1 a cada 100 mil até 1 a cada 1 milhão de habitantes. Em função das características genéticas a chance de haver compatibilidade é de 30% entre irmãos, e é muito menor quando não existe nenhum grau de parentesco.

“Encontrar um caso compatível é motivo de muita alegria, pois sabemos que aumenta a esperança de cura para o paciente que precisa desse transplante. Torcemos para que esse número seja cada vez maior e que mais pessoas possam fazer parte desta rede de solidariedade”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Para se tornar um doador de medula óssea a pessoa deve ter de 18 a 35 anos, estar com boa saúde e fazer um cadastramento prévio. No caso do Paraná, este cadastro está disponível em toda hemorrede estadual, onde são coletadas as informações pessoais.

Além disso, será necessária a coleta de uma amostra de sangue (5 ml) para o teste de compatibilidade, conhecido como histocompatibilidade (HLA). Esta pequena amostra serve para identificar as características genéticas do possível doador.

O Estado possui 567.941 doadores, sendo que o Hemocentro Coordenador, situado em Curitiba, é o local onde se concentra o maior número, com 227.176 cadastros. A Central Estadual de Transplantes é a coordenadora de todo o processo de cadastramento de doador voluntário de medula óssea.

Todos os dados são incluídos no Redome, que posteriormente faz o cruzamento das informações dos pacientes que necessitam do transplante de medula óssea.

Em seis meses, cadastro de medula óssea no Paraná originou seis transplantes exitosos pela compatibilidade

Compatibilidade

Em caso de identificação de compatibilidade com um paciente, o doador será contratado para fazer outros testes para a efetividade da doação. A medula óssea pode ser coletada de duas maneiras e cabe ao médico decidir qual é a melhor para cada caso. Uma delas ocorre no centro cirúrgico para a retirada do interior dos ossos da bacia por meio de uma punção com agulha. Os doadores retomam suas atividades habituais uma semana após a doação.

Na outra, o doador utiliza medicação para a mobilização de células da medula óssea para a corrente sanguínea. Elas são obtidas por meio de punção venosa no antebraço. Nas duas situações, a medula óssea do doador se recompõe em 15 dias, com a recuperação total do organismo.

“É muito importante que a pessoa cadastrada como possível doador de medula atualize seus contatos no site do Redome. Isso faz com que a localização e o contato aconteçam de forma mais ágil”, enfatiza a diretora do Hemepar, Liana Andrade Labres de Souza.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Registro de Doador Voluntário existe em diferentes países. O Brasil possui o terceiro maior registro do mundo, com 5,5 milhões de brasileiros cadastrados. Para atualizar o cadastro, acesse o site redome.inca.gov.br, clicando na aba doador: atualize seu cadastro. 

Fonte: AEN

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