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Dia das Mães

Mãe independente relata a experiência da primeira gestação

O nascimento de Marina, de dois meses, foi um sonho realizado por Myreille Santos

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Com 35 anos, Myreille Maureen dos Santos, realizou o seu maior sonho através da gestação de sua primeira filha, a Marina, de dois meses. A mãe independente, como ela mesmo se denomina, enfrentou diversas barreiras na maternidade, inclusive problemas de saúde. No entanto, nada impediu que ela realizasse o sonho de ser mãe. Vivendo essa nova experiência, esse será o seu primeiro de muitos Dias das Mães que virão pela frente.

Myreille conta que sofreu preconceito pelas suas escolhas. “Sou mãe independente, mas ainda hoje grande parte das pessoas não entende que existe força, mas também fragilidade em uma mulher que tem um sonho a se realizar”, enfatizou Myreille.

Com o nascimento de Marina, também nasceu uma nova mulher.

“Tudo mudou! Realmente, os filhos são combustíveis que nos impulsionam a realizar coisas além dos nossos limites. Encaramos o mundo com muito mais responsabilidade, preocupação e respeito”, ressaltou a mãe de primeira viagem.

Questionada sobre o mundo que quer para Marina, Myreille acredita em um baseado em valores. “Acho que como a maioria das mães quero um mundo melhor, acima de tudo com respeito, gentileza, amor mútuo, enfim, valores que realmente importam em nossas vidas, os valores que não têm preço”, frisou a mãe.

OBSTÁCULOS

Myreille passou por momentos difíceis devido ao diagnóstico de Síndrome do Ovário Policístico, um distúrbio que provoca alteração dos níveis hormonais e impede as mulheres de engravidar. “Fui diagnosticada muito nova, passei por vários médicos que trataram de diversas formas, até encontrar uma médica especialista em saúde hormonal da mulher. Em poucos meses, estava estável neste sentido”, contou.

Segundo ela, a gestação seguiu tranquila até a 28.ª semana, quando outro problema surgiu.

“Foi detectada uma obstrução parcial da artéria uterina direita, causando o início de restrição de crescimento da minha filha e subindo minha pressão arterial, por consequência. Iniciamos um protocolo específico de dieta rica em proteínas, corte de sal e controles de pressão por medicamentos. Monitorava várias vezes ao dia, seguia as orientações médicas e conseguimos manter a gestação até a 32.ª semana e cinco dias, quando no dia 10 de março eu pré-eclampsiei e foi necessário realizar a cesariana antes do tempo”, explicou.

UTI NEONATAL

O imprevisto deixou os primeiros dias mais difíceis para Myreille. Sua filha nasceu com 1.470 kg e 40 cm. “Ela teve que permanecer na UTI neonatal do hospital Santa Brígida por 35 dias, até ter autonomia respiratória e ganhar peso suficiente para poder ter alta, mas meu coração de mãe já começou a ser lapidado desde o início”, afirmou.

Em todos esses momentos de dificuldade, e também hoje em dia, Myreille conta com a ajuda da mãe. “Minha companheira de vida é quem me ajuda com a Marina, ela sempre foi um sonho de nós duas. Sempre quis consolidar a maternidade e o trabalho, agora não sou só mais eu. A princípio estou de licença, assim que voltar a trabalhar minha mãe me ajudará com a Marina”, contou.

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