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Dia das Mães

Mães contam os desafios de engravidar antes dos 20 e depois dos 40

Experiências mostram que o sonho da maternidade não tem idade para ser realizado

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Em busca da realização profissional, muitas mulheres optam por engravidar após os 40 anos, quando já há mais estabilidade financeira e a chegada de um filho é vista como uma forma de completar a vida da mulher e da família. Já em outros casos, a gravidez chega em uma momento em que a mulher ainda é jovem e tem diversos desafios pela frente como estudos e trabalho. De uma forma ou de outra, a maternidade trouxe felicidade para duas mulheres que, em fases diferentes da vida, aceitaram o grande desafio de se tornar mãe.

A professora Maria Nilta da Silva tem um filho de 16 anos. A maternidade chegou quando ela já havia completado 40 anos, após um aborto de gêmeos quando tinha 39. Como muitas mulheres nessa faixa etária, ela se sentiu insegura, mas não deixou de lado o seu sonho.

“Queria e desejava muito engravidar e vi meu sonho se realizar quando tinha 40 anos. A princípio senti medo, porque pensava em como iria acompanhar o pique de uma criança. Pensava que iria ter que reaprender a brincar, correr, contar histórias, tudo isso passava pela minha cabeça e eu sentia muito medo”, contou.

Para ela, a idade em que se decide ter filho não é o mais importante e sim a capacidade que tem de transmitir amor ao próximo.

“Acredito que não há diferença quando uma pessoa se determina a ser mãe. Para mim, mãe é aquela que embala, dá amor e se entrega a esse sentimento. Ser mãe foi uma opção minha e Deus me presenteou com um filho muito amado. Ser mãe é doação, é amor que não dá para explicar, apenas sentir e eu sinto isso imensamente. A maternidade me fez rever coisas as quais hoje são importantes na minha vida. Ser mãe vale a pena em qualquer idade, desde que seja com responsabilidade. Ter filhos aos 40 anos é ter uma nova vida e é assim que eu me sinto, jovem”, relatou Maria Nilta.

Hoje, Maria Nilta passa por tratamento de câncer de mama, que descobriu no ano passado e, segundo ela, a presença e apoio do filho são suas inspirações para vencer essa batalha contra a doença.

MÃE AOS 16

A história de Juliana Tomas Gomes é bem diferente da de Maria Nilta. Hoje como 18 anos, ela engravidou com 15 e teve seu filho, Davi Lukas, com 16. Para muitas pessoas, a gravidez precoce é um erro, mas esse não foi o caso de Juliana.

“O pai do meu filho, que hoje é meu noivo, foi o meu primeiro namorado sério, sempre fui apaixonada por ele e sempre conversávamos sobre ter um filho, mas veio antes do planejado. Na verdade, hoje vejo que nosso filho veio no momento certo, meus pais tinham acabado de se divorciar e isso fez com que eles se unissem novamente”, relatou Juliana.

Quando descobriu a gravidez, Juliana conta que ficou assustada, mas logo se sentiu feliz com a chegada da criança, o que nunca a impossibilitou de seguir com seus projetos de vida.

“Muitas mulheres pensam que gravidez é doença, mas a minha vida continuou, não parei de fazer nada, é melhor ainda hoje com meu filho, pois me fez mais feliz. Estava fazendo o curso de técnico em comércio exterior, terminei, hoje curso a faculdade de Arquitetura e Urbanismo, sempre trabalhei e estudei e nunca deixei meu filho de lado”, explicou.

Juliana afirma que quer viver novamente a experiência da maternidade, mas somente após concluir a faculdade. Por enquanto, aproveitará o Dia das Mães com o pequeno Davi.

“Maternidade é muito amor, vou buscar meu filho na creche, ele corre, me abraça, fala que sou a melhor amiga dele, todos os dias ele fala que me ama. Ele gosta muito da nossa companhia, pede para brincar com a gente e a gente vira criança de volta, é muito bom mesmo”, finalizou.
 

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