Computador ou livros?

Qual será a melhor opção para presentear os filhos na atualidade? O computador abre, sobretudo para os jovens, os portais do mundo, trazendo notícias, informações sobre fatos que ocorrem diariamente no universo. Inclusive as maledicências que envolvem personalidades nos mais variados setores da vida quotidiana. Ativa a curiosidade sobre as mais ressaltadas notícias, boas ou maléficas, que são registradas por pessoas que se empolgam com escândalos. Quanto aos bons livros, somente os analfabetos ou semi analfabetos não valorizam a importância que eles representam na vida das pessoas, proporcionando conhecimentos que irão guiá-los pelo resto do viver. Eu confesso, não possuo, nem nunca possui computador. Quanto aos livros, esses têm sido meus companheiros fiéis desde a adolescência até ao tempo presente. Estimulada por excelentes professores, durante a adolescência, aprendi a valorizar os livros, adotando-os como companheiros indispensáveis para aprender noções que se fixaram em minha mente, conduzindo-me por vias seguras até o presente momento da minha vida. Ler bons livros, para mim representa satisfação inigualável, quer sejam ficção ou obras escritas por autores sobre suas vidas, registrando vitórias festejadas ou derrotadas suportadas com esperança de renovação. Além dos romances, novelas, ciências, não abro mão da leitura de poemas inspirados pela nossa natureza, ou por frustrações suavizadas pela esperança. Não renego o uso de computadores pelas pessoas envolvidas pela curiosidade, mas volto a afirmar que, sem leitura de bons livros, ninguém se tornará cidadão consciente dos valores deixados por autores que souberam valorizar a língua portuguesa e enveredaram pelas vias da imaginação, abrindo para os leitores perspectivas de realizações concretas em suas vidas.

Ivone E. Marques.