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Valmir Gomes

A morte do craque Tatára

Na última terça-feira faleceu aos 73 anos, vítima de câncer, o múltiplo homem da música e literatura João Gilberto Tatára.

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Na última terça-feira faleceu aos 73 anos, vítima de câncer, o múltiplo homem da música e literatura João Gilberto Tatára. Quando jovem, conheci Tatára na noite curitibana, um artista talentoso e rebelde, marca daquela época. Ficou famoso por sua arte musical, parceiro e amigo de Vinicius de Moraes, Gil, Elis, Baden, e por aí vai. O destino me fez vizinho do Tatára nos últimos anos. Troquei muitas ideias com ele sobre música, futebol e a vida. Era proprietário do Bar do Tatára, onde todas as segundas feiras tem a famosa Segunda Cultural. Um espaço dedicado aos compositores, músicos, cantores da cidade de Curitiba e do Estado do Paraná. Sucesso absoluto de décadas da noite curitibana. Tatára era boêmio, músico, poeta, compositor, cantor, escritor, um cara múltiplo. Adorava Paranaguá e o litoral do Estado, estávamos entabulando um show depois da quarentena na cidade mãe do Paraná. A morte lhe levou antes. Saibam, as segundas feiras nunca mais serão as mesmas, Tatára era o dono absoluto de todas as segundas. Tatára deixou uma obra fantástica, 800 músicas, vários livros, discos e shows. Além de milhares de fãs, amigos e parceiros musicais. Um craque da arte e da vida. Imortal Tatára.

TIRADENTES

Como não dedicar umas linhas ao nosso mártir da Independência, Joaquim José da Silva Xavier, um homem à frente do seu tempo. Conhecido como Tiradentes por sua profissão, em tempos nublados e de comando absoluto português, se insurgiu contra os opressores do nosso povo, foi morto por defender a liberdade do Brasil. A história é longa, triste, e com final feliz. Deu sua vida por nossa Pátria. Reconhecido como herói, desde 1965 é homenageado com o Título de Patrono da Nação Brasileira. Tiradentes plantou com sua morte a semente da nossa Pátria. Ave, Tiradentes.

ROBSON GOMES NA BANDA B

Muito se tem falado como será a volta do futebol no mundo e especialmente no Brasil. A Rádio Banda B de Curitiba no seu programa diário sobre futebol, comandado pelo brilhante Marcelo Ortiz e capacitados colegas, entrevistou o professor Robson Gomes sobre o assunto. Pincei algumas palavras do competente professor. “Se tivesse poder de mando no futebol brasileiro, pregava um período de no mínimo 30 dias como pré-temporada. O retorno tem que ser de forma gradual, para que se obtenha o efeito esperado, sem lesões. Temos que recuperar não só o atleta, como principalmente o ser humano”. Foi a fala da experiência e da capacidade, tomara que tenha eco entre os donos do futebol.

CALMA, SENHORAS E SENHORES

Estamos presos por nossa saúde, temos que ser obedientes aos médicos e autoridades, afinal eles entendem do assunto. Muitas vezes perdemos a paciência com nossos familiares, queremos ser os donos da verdade, usamos até a desculpa da experiência. Ledo engano. Os tempos são outros, a pandemia é traiçoeira como cobra. Todo cuidado é pouco. Não pensem que sou o dono da verdade, muito menos que sou santo, estou no mesmo barco que vocês. Calma, senhores e senhoras, dias melhores virão.

DIDI TALENTO PURO

Gente tem jogadores que você vê atuar e nunca mais esquece, o Valdir Manoel dos Santos, conhecido Didi, foi um destes. Em 1977, o Grêmio Maringá foi campeão estadual com Didi e Nivaldo na meia cancha. Que dupla fantástica. Didi foi um volante inesquecível do futebol. Me contaram que Didi jogou no Rio Branco, não lembro, se for verdade, me corrijam, vou voltar ao assunto.

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