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Paraná Produtivo

Energia solar

A Copel vai implantar seis unidades de geração solar fotovoltaica em Bandeirantes

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A Copel vai implantar seis unidades de geração solar fotovoltaica em Bandeirantes. O sistema terá potência instalada de 5,36 MWp, o suficiente para atender o consumo de energia de 10 mil habitantes. O projeto vai operar em regime de minigeração distribuída, para atender clientes em autoconsumo remoto, no modelo de compensação de energia elétrica, em que a energia gerada é utilizada para compensar o consumo de energia elétrica, gerando desconto na fatura. O segmento vem crescendo no Brasil. Hoje, estão em operação no país ativos de geração distribuída solar com cerca de 2,5 gigawatts em capacidade, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, contra cerca de 1 gigawatt em junho do ano passado.



PIB cresce 0,2%

O PIB teve uma alta de 0,2% no trimestre terminado em fevereiro, na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2019. O dado é da Fundação Getúlio Vargas e se refere ao período anterior ao início da quarentena imposta no país por causa da pandemia do Coronavírus. Entre os três grandes setores da economia, foram observadas altas de 0,3% nos serviços e de 0,2% na agropecuária. A indústria, por sua vez, teve queda de 0,1%. Na comparação do trimestre encerrado em fevereiro com o mesmo período do ano anterior, o PIB cresceu 1,1%, com altas de 1,2% nos serviços, 1,9% na agropecuária e 1% na indústria. No acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 1%. Já no mês de fevereiro, foram observadas altas de 0,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 0,2% na comparação com janeiro.


Retorno gradual

A Fiep divulgou  um estudo em que analisa algumas tendências para a economia brasileira com os efeitos da pandemia do covid-19. O material explica os motivos que fazem desta uma crise diferente das anteriores, mostra possíveis cenários de recuperação – indicando gradual retorno econômico a partir de maio ou junho – e apresenta as mudanças que podem ocorrer após esse choque. Traz, ainda, dicas de como os empresários podem atenuar os efeitos negativos e se preparar para a retomada dos negócios. A análise é baseada em estudos de economistas e entidades de referência global. O material completo está disponível no site observatoriosistemafiep.org.br.

Comércio mundial

O comércio mundial deve recuar de 15% a 25% neste ano em razão dos efeitos do Coronavírus na atividade econômica global, segundo um relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada . No estudo, o Ipea elaborou três cenários para o comércio global a depender do desempenho do PIB global. O cenário básico do instituto prevê uma queda de 2% na atividade, o que levaria a uma retração de 20% do comércio. No cenário mais otimista, que prevê uma queda do PIB global de apenas 0,5%, o comércio mundial recuaria 15%. Se a retração da atividade for mais intensa, de 3,5%, o tombo chegaria a 25%. Em 2021, o Ipea projeta uma recuperação para o comércio mundial, que também vai depender da força do PIB global. A alta deve variar de 4% a 10%.


E-commerce cresce

O fechamento do comércio e o isolamento social imposto pela pandemia do covid-19 impulsionaram as compras online na primeira semana do mês. Entre 31 de março e 6 de abril, o relatório Ebit/Nielsen mostra aumento de 18,5% no e-commerce em relação à semana anterior. Destacam-se nesta semana os Eletrodomésticos (+21%), Informática (+22.3%), Casa e Decoração (+23.5%), Telefonia (+12%) e Eletrônicos (+20.3%). Essas categorias, inclusive, representam 58% de todo o crescimento do período. A Páscoa favoreceu o bom resultado do período, com um aumento substancial em relação a 2019. De acordo com o relatório, os pedidos aumentaram 322% entre os dias 29 de março e 6 de abril de 2020, comparado ao intervalo entre 7 a 20 de abril do ano passado.

Produtos e serviços

A chegada do covid-19 trouxe a necessidade de equipar as unidades de saúde do país com os materiais necessários para garantir a segurança e qualidade no atendimento de quem precisa de internação hospitalar. Pensando nisso, o Polo de Saúde de Londrina, em parceria com o Sebrae/PR, criou três grupos de trabalho no Telegram e, com o apoio da Leanwork, colocou no ar uma plataforma que reúne as principais demandas de produtos e serviços em falta nos hospitais do Paraná com possíveis fornecedores, doadores e voluntários.


Agricultura de sequeiro

A agricultura de sequeiro, que ocupa mais de 90% da área agrícola do País, poderia ser mais produtiva, não fosse o déficit hídrico anual de 37%. Essa modalidade de plantio, que depende totalmente das chuvas e da água armazenada no solo, foi analisada pelo IBGE e pela Agência Nacional de Águas no levantamento Uso da Água na Agricultura de Sequeiro no Brasil (2013-2017). O estudo inédito, divulgado na última terça-feira, 14, apresenta informações estratégicas para o planejamento do uso da água e o aperfeiçoamento de políticas agrícolas e será incorporado às Contas Econômicas Ambientais da Água. Nos cinco anos analisados, as culturas de sequeiro estiveram sujeitas a um déficit hídrico médio de 37%, sendo 30% em períodos mais críticos de desenvolvimento do plantio e 7% no período próximo à colheita. O déficit representa o quanto faltou de água para o pleno desenvolvimento das culturas.


Preço do trigo

O preço pago pelo trigo no campo atingiu o maior desde 2004, quando iniciou a série histórica analisada pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada da USP. O motivo é a baixa disponibilidade do cereal no mercado interno, disse o Cepea. Os valores recordes foram atingidos nos dois principais estados produtores. No Paraná, a tonelada do trigo está valendo R$ 1.150, no Rio Grande do Sul o preço é de R$ 990 por tonelada. Com a baixa oferta doméstica, as importações cresceram em março, mesmo diante do dólar elevado. De acordo com dados da Secex, as compras internacionais somaram 659,8 mil toneladas em março, volume 2,4% superior ao de fevereiro. Já as exportações de trigo totalizaram 64,9 mil toneladas em março, 39,2% a menos que em fevereiro.

Atividade econômica

A atividade econômica registrou crescimento em fevereiro, mês que não sofreu efeitos das medidas de enfrentamento da pandemia de covid-19. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central. Em fevereiro, o índice apresentou alta de 0,35%, na comparação com janeiro, segundo dados dessazonalizados (ajustados para o período). Já na comparação com fevereiro de 2019, a expansão ficou em 0,60%. Em 12 meses terminados em fevereiro de 2020, houve expansão de 0,66%. No primeiro bimestre comparado ao mesmo período de 2019, houve crescimento de 0,33%. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.


Vendas de etanol

As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul caíram em março. No total, foram comercializados 2,30 bilhões de litros no mês – 148,62 milhões de litros destinados à exportação e 2,15 bilhões de litros ao mercado doméstico. Este resultado representa uma retração de 12,94% sobre os 2,64 bilhões de litros computados no mesmo mês de 2019, segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA). No mercado interno, o volume comercializado de etanol hidratado caiu 17,75% para 1,37 bilhão de litros, ante 1,67 bilhão de litros verificados em março do último ano. Mesmo se comparado a fevereiro de 2020, período com menos dias úteis disponíveis para a comercialização, o recuo alcançou 23,39%: 81,46 mil litros diários em fevereiro versus 62,41 mil litros no mês seguinte. Nos últimos 15 dias de março, as vendas de etanol hidratado totalizaram 671,81 milhões de litros, redução de 20,81% relativamente aos 848,35 milhões de litros observados em igual quinzena de 2019.

Vendas antecipadas

A colheita da soja da safra 2019/2020 praticamente terminou no estado, aponta levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Até o momento 99,9% das lavouras foram colhidas. O que está chamando a atenção é a velocidade de comercialização da safra 2020/2021. Agora em abril, o estado já negociou impressionantes 30,2% de sua próxima safra, que começará a ser semeada apenas em setembro, após o fim do vazio sanitário e com a ajuda do clima. O número informado surpreende ainda mais quando o comparamos com as safras anteriores. Mato Grosso nunca negociou tanto da safra que nem foi plantada, tão antecipadamente, ainda em abril na história. Nas últimas cinco safras, em duas nada havia sido vendido em abril e nas outras três o percentual não passava de 9%.


Saldo positivo

O saldo da balança comercial em março ficou em US$ 4,7 bilhões, montante que supera o registrado no mesmo mês em 2019, de US$ 417 milhões. No acumulado do primeiro trimestre, o superávit foi US$ 5,6 bilhões, abaixo dos US$ 9 bilhões do primeiro trimestre de 2019. Os resultados estão publicados no Indicador do Comércio Exterior (Icomex), divulgado na última terça-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre). De acordo com o Icomex, em valor, as exportações aumentaram 10,4% no mês e as importações 10,6%, quando comparadas a março de 2019. Entre os dois primeiros trimestres dos dois anos, no entanto, as exportações tiveram queda de 9% e as importações subiram 4,3%. O volume dos fluxos de comércio teve variação positiva interanual de 13,0% nas exportações e de 14,6% nas importações na comparação entre os meses de março.

Superávit comercial


A balança comercial da China registrou superávit de US$ 19,90 bilhões em março, após o saldo negativo de US$ 7,1 bilhões em janeiro e fevereiro, segundo a Administração Geral das Alfândegas do País. Os analistas esperavam superávit de US$ 21,0 bilhões. As exportações da China caíram 6,6% em março em base anual, após a queda de 17,2% de janeiro e fevereiro. Analistas esperavam queda de 15,9% nas exportações. Por sua vez, as importações chinesas recuaram 0,9% em março na comparação com o mesmo mês de 2019, após a queda de 4,0% nos dois primeiros meses de 2020. A previsão era de declínio de 10,0%. A China começou a implementar no final de janeiro uma série de medidas para conter a disseminação do novo Coronavírus, incluindo o fechamento de fábricas e restrições de viagens.

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados. Saiba mais em www.adipr.com.br.

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