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Paraná Produtivo

C.Vale incorpora a Agropar

A C.Vale incorporou a Cooperativa Agroindustrial do Médio Oeste do Paraná (Agropar)

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A C.Vale incorporou a Cooperativa Agroindustrial do Médio Oeste do Paraná (Agropar). A decisão foi tomada em assembleias virtuais com associados das duas cooperativas, no dia 29 de junho. Com sede em Assis Chateaubriand, a Agropar tem quatro unidades de recebimento de grãos no município, 585 associados e 69 funcionários. Em 2019, a cooperativa recebeu 1,5 milhão de sacas de soja, milho e trigo e faturou R$ 81 milhões. Com a incorporação, os associados passarão a ter acesso a produtos, serviços e benefícios da segunda maior cooperativa singular do Brasil, com receita de R$ 8,9 bilhões e sobras de R$ 245 milhões em 2019. A diretoria da Agropar explicou que levou três pontos em consideração no processo de incorporação. “Os associados terão seus direitos preservados, os funcionários seguirão com seus empregos e Assis Chateaubriand será beneficiada”, justificou o presidente Mauro Jordão.


Digital Agro

As inscrições para o Digital Agro Connection, programa de inovação lançado pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, encerraram no último dia 22 com 68 startups registradas. O principal objetivo do programa é buscar e selecionar empreendedores para criar, revolucionar e identificar métodos de inovação e solução para o agronegócio, dentro de duas linhas de atuação: Agropecuária Sustentável e Indústria 4.0. Após essa primeira etapa de inscrições, a Frísia terá um mês para analisar as informações de cada startup. Simultaneamente será realizada a seleção das startups, de acordo com os critérios exigidos e da nota de classificação obtida com as soluções apresentadas. Dentro dessa classificação serão escolhidas 12 e, posteriormente, refinadas para seis, sendo designadas três para cada área de atuação.


Volvo produz máscaras

A Volvo atingiu um marco histórico no País. A fábrica de Curitiba alcançou a produção de 100 mil unidades da I-Shift, a avançada caixa de câmbio que equipa caminhões e ônibus da marca. “A transmissão automatizada da Volvo foi o maior avanço para economia de combustível, conforto e produtividade no setor de transportes comerciais desde sua introdução no Brasil”, declara Alan Holzmann, diretor de estratégia de produto da Volvo. Atualmente, 100% dos caminhões da linha F, dos modelos pesados da linha VM e dos ônibus rodoviários com motor traseiro da marca saem da linha de produção com a I-Shift. “Foi uma aceitação espetacular”, destaca Holzmann, ao lembrar que a caixa automatizada era uma tecnologia nunca vista antes no setor de transporte comercial nacional quando foi lançada em 2003, ainda em sua versão importada da Suécia.

Demanda melhora

A demanda por transportes rodoviários de cargas no Brasil teve leve avanço na última semana, voltando a se aproximar dos melhores níveis registrados desde que os principais efeitos da pandemia da Covid-19 recaíram sobre o setor, indicou pesquisa divulgada pela NTC&Logística na última terça-feira, 30. De acordo com o levantamento, a demanda atingiu variação negativa de 34,01% em relação aos níveis pré-pandemia, mas com melhora de 2 pontos percentuais em relação à semana anterior, quando havia registrado a primeira queda em um mês. Com isso, o índice volta a se aproximar do nível verificado na semana de 8 a 14 de junho (-33,9%), o melhor desde o final de março, a partir de quando quarentenas derrubaram as atividades.


Biodiesel
A demanda por óleo de soja voltou a crescer, especialmente para a produção de biodiesel, de acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Nos últimos meses, indústrias de biodiesel vinham enfrentando dificuldades nas vendas, cenário que limitou o consumo de óleo de soja. Segundo a entidade, muitas unidades estão com estoques baixos e, portanto, ativas nas compras do derivado. Indústrias processadoras, no entanto, tem estoque reduzido de óleo, devido a dificuldades na aquisição da soja em grão. “Esse cenário impulsionou os preços internos e o prêmio de exportação do derivado, que estão em patamares recorde. Quanto ao farelo de soja, uma parcela de compradores consultados pelo Cepea está abastecida para o consumo de 15 dias, aproximadamente, sem necessidade, portanto, de aquisição no curto prazo”.


Toneladas de soja

O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indica volume de 12,119 milhões de toneladas de soja em grão para junho, conforme levantamento realizado pela agência Safras & Mercado. Em maio, foram embarcadas 14,001 milhões de toneladas. Para julho, a programação aponta 7,309 milhões de toneladas. De janeiro a junho, o line-up mostra que houve embarque de 61,856 milhões de toneladas. Em igual período do ano passado, foram embarcadas 45,425 milhões de toneladas. A Secretaria do Comércio Exterior (Secex) indica 57,494 milhões de toneladas no período.

Importações liberadas

Mais de 87% das mercadorias importadas são liberadas em menos de 7 dias, contados de sua chegada ao país. A conclusão é do Estudo de Tempos na Importação, elaborado pela Receita Federal em parceria com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo a Receita, a iniciativa decorre de medida prevista no Acordo de Facilitação de Comércio (AFC), da Organização Mundial do Comércio (OMC), do qual o Brasil é signatário, e visa prover maior transparência nas informações relativas ao comércio exterior. De acordo com o estudo, 65% do tempo médio total despendido nos processos de anuência da Anvisa não decorre de ações sob responsabilidade do órgão, mas principalmente para o pagamento e a compensação bancária das taxas.


Indústria ociosa

A situação da indústria brasileira neste momento e pandemia é muito ruim, com cerca de 60% do setor trabalhando com ociosidade da sua capacidade instalada, disse na última segunda-feira, 29, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, participante de uma live organizada pela Editora Globo. O evento também conta com participações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux. De acordo com Andrade, os segmentos da indústria considerada essenciais, com a de alimentos, por exemplo, até têm trabalhado mais que o normal para atender ao aumento da demanda. “O auxílio emergencial de R$ 600 ajudou aumentar a demanda de produtos essenciais”, disse.

Surtos de peste suína

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) informou que 540 novos surtos de peste suína africana foram notificados no mundo entre 12 e 25 de junho, ante 554 novos casos verificados no levantamento anterior. Já o número total de surtos em andamento subiu de 7.123 para 7.154, sendo 3.489 somente na Romênia e outros 1.703 no Vietnã. Dos novos surtos, 427 foram notificados pela Europa e outros 8 na Ásia. Os dados foram publicados em levantamento quinzenal divulgado na última sexta-feira, 26. De acordo com a OIE, surtos novos ou em andamento foram registrados em 25 países.


Produção de petróleo

A produção brasileira de petróleo cresceu 7,8% em 2019, atingindo a marca de 2,8 milhões de barris/dia. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o aumento foi liderado pela oferta de petróleo do pré-sal, que alcançou média de 1,7 milhão de barris/dia no ano, o que correspondeu a cerca de 62,3% da produção do país. A produção de gás natural subiu 9,5% em 2019, marcando o décimo ano consecutivo de aumento, e atingindo 123 milhões de metros cúbicos/dia. Na área do pré-sal, a produção de gás natural manteve o aumento de sua participação no total nacional, correspondente a 57,9%. Em nível mundial, a produção de petróleo foi liderada pelos EUA, com 17,045 milhões de barris diários, elevação de 10,97% em relação a 2018. Em seguida, aparecem Arábia Saudita, com produção de 11,832 milhões de barris e queda de 3,5%.


Ganhos em 2023

David Goodger, que analisa o mercado de turismo pela consultoria britânica Oxford Economics, afirmou que o cenário do setor no Brasil só deve voltar aos mesmos patamares do ano de 2019 somente a partir de 2023. “A nossa divisão está realizando uma série de previsões para mapearmos o futuro do turismo no mundo, além das restrições de viagens, considerando a vontade do consumidor em voltar a viajar e os gastos não previstos. Infelizmente nós não teremos recuperação total do Brasil enquanto não houver uma flexibilização internacional [das viagens]”, afirmou Goodger.  Questionado sobre as mudanças do cenário com a fabricação de uma vacina contra a Covid-19, Goodger mencionou que pode haver uma aceleração do processo de recuperação, que aconteceria a partir de 2021.

Redação ADI-PR Curitiba

Coluna publicada simultaneamente em 20 jornais e portais associados.

Saiba mais em www.adipr.com.br.

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