Paraná Empreendedor

Inovar é preciso

O Paraná agora tem uma legislação estadual dedicada à inovação, que procura articular ações entre governo, instituições científicas e tecnológicas e empresas, e um sistema de fomento com crédito para financiar a inovação. É preciso fazer bom uso dessas ferramentas.

Juraci Barbosa

Juraci Barbosa

O brasileiro é um povo empreendedor e criativo. Entretanto, apenas criatividade e força de vontade para enfrentar os desafios de empreender, não são suficientes para um país crescer, se desenvolver, proporcionar emprego, melhoria da renda e qualidade de vida ao seu povo.

É preciso inovação, novas soluções e processos, que permitam às empresas obter maior competitividade e aos governos melhores resultados com os mesmos recursos.

Infelizmente o país ainda ocupa baixas posições quando o assunto é inovação. Pagamos um preço alto pelo atraso. Um exemplo é a corrida pelas vacinas para a Covid-19. Países e empresas que investem em pesquisa, desenvolvimento e inovação estão muito na frente.

No Paraná, esse cenário está mudando por meio de estímulos como legislação atualizada, e oferta de crédito para investimentos em inovação.

Há dois meses o governador Ratinho Júnior sancionou a nova Lei Estadual de Inovação, mecanismo essencial para incentivar o ecossistema empreendedor. A nova lei traz medidas de incentivo à inovação, pesquisa e políticas públicas de desenvolvimento econômico e social e estimula a articulação entre governo, universidades e iniciativa privada.

A articulação para formulação da lei, tornou-se inclusive um estudo de caso que foi premiado no do XIX Triple Helix Conference, promovido pela Universidade de São Paulo.

O Estado também possui um Sistema Paranaense de Fomento, criado no governo Beto Richa, com agentes financeiros públicos como o BRDE e a Fomento Paraná. Que fazem gestão de fundos e estão habilitados a repassar linhas de crédito do Finep e do BNDES e atuam com fundos de investimento em participação, para financiar ou participar de iniciativas inovadoras.

Já somos um grande polo tecnológico com mais de 19,6 mil empresas de Tecnologia da Informação (TI), que faturam R $21 bilhões ao ano, volume superado apenas por São Paulo no segmento. Não chegamos aqui por acaso. Devemos parte do sucesso a pioneiros visionários que ainda na década de 1990 trabalharam em projetos como a criação do CITS – Centro Internacional de Tecnologia de Software e a “Classe Mundial em Software”.

É preciso pensar os próximos 30 anos. Como vamos usar da lei de inovação e do crédito para alavancar o desenvolvimento econômico e social nas próximas décadas?

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