Paraná Empreendedor

Inovação no monitoramento ambiental

Empresa criada por um engenheiro brasileiro radicado na Alemanha e incubada na Agência Espacial Europeia cria nova plataforma para monitoramento ambiental em tempo real de uso global

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João Carlos Teixeira Soares é um engenheiro de sistemas que vive na Alemanha há mais de 20 anos. Ele trabalhava na Siemens alemã, até que a VW alemã o levou para desenvolver um sistema de gestão da produção em massa de automóveis, tudo robotizado e com as últimas tecnologias disponíveis: IoT (internet das coisas), A.I.(Inteligência Artificial), 5G, Ind. 4.0 (conceito de automação industrial que integra diferentes tecnologias para digitalizar atividades industriais). 

Hoje ele continua com a VW a partir da sua própria empresa — EULA — onde é sócio de dois outros investidores alemães. A empresa foi incubada pela Agência Espacial Europeia e sua maior parceria com tecnologias é o Fraunhofer-Gesellschaft Institute, o maior provedor de tecnologias da Europa, que atende ao governo alemão nesse quesito. 

A partir da plataforma já desenvolvida e funcionando, ele está construindo uma nova plataforma de monitoramento ambiental para uso global, chamada Smart Planet Platform, e pretende começar pelo Brasil, para dar transparência à realidade ambiental brasileira, o que interessa a todos. 

João é tetraneto e bisneto de tudo o que for Teixeira Soares por aqui, desde aquele que junto com os engenheiros Rebouças construiu a estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, até a cidade paranaense que leva seu nome, próxima a Ponta Grossa.

É um brasileiro reconhecido pela alta direção de empresas mundiais como VW e Siemens apresentando uma plataforma de monitoramento ambiental em tempo real, a começar pelo Brasil. É um ganho utilitário excepcional para qualquer governo, capaz de colocar nosso estado à frente das demandas ambientais nacionais e até internacionais. 

Os temas ligados ao meio ambiente, como monitoramento ambiental, recuperação de áreas degradadas são pauta importante em qualquer lugar do mundo. Todos os demais temas derivarão disso. Somente as empresas paranaenses Copel, Sanepar, Portos de Paranaguá e Antonina e também Itaipu Binacional consomem informação em tempo real suficiente para fazer uma governança adequada e transparente no campo ambiental.

Os órgãos fiscalizadores poderão acompanhar tudo em tempo real. Governo e iniciativa privada podem fazer acontecer. Seguramente em algum lugar isso acontecerá.

*Colaboração – Advogado Dr. Juarez Dietrich

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