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Maçonaria

Pátria, Ordem e Progresso

Chegamos à Semana da Pátria de 2021, e abrimos a contagem de um ano para a celebração dos 200 anos da Independência do Brasil

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A Maçonaria nos tempos primórdios

Chegamos à Semana da Pátria de 2021, e abrimos a contagem de um ano para a celebração dos 200 anos da Independência do Brasil. A data de 7 de setembro de 1822 marca o desfecho de uma parte importante do processo evolutivo do Brasil como nação, o dia do “Grito do Ipiranga”, ato simbólico que nos teria libertado, nas palavras do infelizmente quase esquecido Hino da Independência, dos “grilhões que nos forjava da perfídia astuto ardil”. 

Prevaleceram naquele dia os interesses nacionais em favor da independência, da igualdade e da liberdade, social, política e econômica do Brasil e dos brasileiros, em detrimento da submissão a interesses colonialistas estrangeiros. Na ocasião, maçons ilustres como Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o próprio D. Pedro I, desempenharam papeis determinantes para o Brasil alcançar a independência em relação às cortes de Portugal. 

Por outro lado, certamente havia à época, aqui e em Portugal, maçons defensores do ponto de vista colonizador. Não havia nisso nenhuma incoerência da Maçonaria, assim como não há hoje quando irmãos maçons se posicionam em lados opostos perante quaisquer causas, inclusive sociais ou políticas. Os princípios e valores da Maçonaria, como a liberdade de pensamento, a igualdade e a fraternidade, são universais; o indivíduo maçom, por sua vez, deve colocar tais princípios a serviço de sua Pátria, o país no qual nasceu ou ao qual pertence como cidadão. 

A Constituição do Grande Oriente do Brasil – GOB, ao qual se vincula a Loja Perseverança, entre outras questões, estabelece que a Maçonaria: “(…) proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui o princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um; (…) defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, observada correlata responsabilidade; (…) considera Irmãos todos os Maçons, quaisquer que sejam suas raças, nacionalidades, convicções ou crenças; (…) sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade e devotamento à Pátria e obediência à lei; e (…) recomenda a divulgação de sua doutrina pelo exemplo e pela palavra e combate, terminantemente, o recurso à força e à violência para a consecução de quaisquer objetivos.”

O devotamento à Pátria e a obediência à lei são, portanto, deveres essenciais, a ordem e o progresso devem marchar juntos. Servir à Pátria com desinteresse, e reconhecer que tanto os tiranos quanto os demagogos são nefastos para a liberdade nacional. Não sustentar nem o mal nem o erro contra a Pátria, muito menos dissimular a verdade em proveito de um partido nem sobrepor o interesse particular à moralidade pública.

Nesta semana em especial, o maçom ouve o clamor da Pátria brasileira por Liberdade com Ordem, Igualdade com Respeito e Fraternidade com Justiça. 

Dúvidas sobre a Maçonaria? Encaminhe sua pergunta para esta coluna no e-mail [email protected] .

Responsável: Loja Perseverança – Jorn. Fernando Gerlach (DRT-PR nº2327)

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