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Maçonaria

História, sociedade e cidadania

Por ocasião do Dia do Historiador, celebrado em 19 de agosto (quinta-feira desta última semana), é oportuno registrar que há muitos fatos marcantes da história que contam com a participação de integrantes ilustres da Maçonaria

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A Maçonaria nos tempos primórdios

Por ocasião do Dia do Historiador, celebrado em 19 de agosto (quinta-feira desta última semana), é oportuno registrar que há muitos fatos marcantes da história que contam com a participação de integrantes ilustres da Maçonaria, e algumas vezes com a influência direta da própria Ordem, e isso decorre de o maçom buscar constantemente melhorar a si e à sociedade. Nos dizeres do historiador Boris Fausto, “a história é vital para a formação da cidadania porque nos mostra que para compreender o que está acontecendo no presente é preciso compreender quais foram os caminhos percorridos pela sociedade”.

Por isso, talvez, o poeta alemão Heinrich Heine tenha definido o historiador como “o profeta que olha para trás”, e muito dos fatos históricos se perderiam na memória se não fosse a abnegada dedicação à pesquisa desses “profetas” historiadores. Particularmente em relação à Loja Perseverança e à Cidade de Paranaguá existe um rico conteúdo histórico perpetuado em livros que levam e engrandecem o nome da Loja e o da Cidade muito além do Itiberê. 

É o caso da obra “Os 150 anos de Perseverança”, de autoria do professor parnanguara Osmar da Luz, editado em 2014, ano do sesquicentenário da Loja. Nas suas páginas se encontram, além de informações sobre a própria Perseverança, relatos sobre fatos e nomes da maçonaria referentes à escravidão em Paranaguá (e oportunamente voltaremos a este assunto), ao incidente do Cormorant, à guerra do Paraguai, à proclamação da República e à revolução federalista, entre outros fatos históricos e pitorescos cuja leitura pode facilmente levar o leitor à emoção. Muitos destaques poderiam ser feitos, mas pelo menos um revela a essência da fraternidade maçônica, e do respeito ao livre pensamento: durante a revolução federalista e não obstante suas divergências políticas, conviviam na Loja, ao mesmo tempo, maragatos e pica-paus.

Hercule Spoladore, médico londrinense e historiador maçônico renomado internacionalmente, dedica em seu livro “História da Maçonaria Paranaense no Século XIX” (ed. do autor, 2007) o seguinte agradecimento: “Ao Irmão Osmar da Luz, secretário eterno e historiador da Loja “Perseverança” que, no início desta empreitada iniciada há muitos anos, forneceu-me informações valiosas sobre a Maçonaria de sua Loja e de sua Cidade, a qual durante muitos anos foi a Loja mais importante do Paraná, cuja História se confunde com a História da própria Maçonaria Paranaense no século XIX”. 

Mais recentemente, Hamilton F. Sampaio Júnior, historiador maçônico e verdadeiro garimpeiro de preciosidades históricas, tem resgatado fatos e nomes importantes da Perseverança e de Paranaguá, registrados tanto em seu livro “Entre o Compasso e o Esquadro – Gênese das Lojas Maçônicas no Paraná entre 1830 e 1930” (ed. do autor, 2019), quanto em seu blog na Internet (https://hamiltonjunior.home.blog/), também se tornando fonte relevante de pesquisa para estudantes e outros que entendem que “a história é testemunha do passado, luz da verdade, vida da memória, mestra da vida, anunciadora dos tempos antigos” (Cícero). 

Dúvidas sobre a Maçonaria? Encaminhe sua pergunta para esta coluna no e-mail [email protected]

Responsável: Loja Perseverança – Jorn. Fernando Gerlach (DRT-PR nº2327)

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