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“BRASIGANISTÃO”

“A maldade aumentará de tal maneira que o amor de muitos se esfriará”
Evangelho de Mateus 24:12

Publicado

em

Por Paulo Henrique de Oliveira

Com a contribuição da Advogada Lívia Moura

Embora o cenário nacional esteja caótico, precisamos voltar nosso olhar para os acontecimentos do Oriente Médio, no Afeganistão. O Mundo está cada vez mais inóspito, e a relação entre as pessoas cada vez mais vis.

No último dia 15, a capital do Afeganistão, Cabul, foi invadida pelo grupo Talibã, que assumiu o Palácio Presidencial, e depôs o Presidente, que foi obrigado a deixar o país.

O Talibã é um grupo extremista, baseado na Lei Islâmica, com sua “própria interpretação” do Alcorão, o Livro Sagrado dos Mulçumanos. A imposição dos costumes extremistas do grupo, é muito conhecida pela aplicação das regras rígidas às mulheres, sem quaisquer direitos, entre outras absurdas e violentas doutrinas, que na sua maioria não são apoiadas pela religião muçulmana.

Com o ataque do dia 15 de agosto, o Talibã volta ao poder depois de 20 anos banido, após o atentado de 11 de setembro aos Estados Unidos, e com a captura de Osama Bin Laden (membro Talibã), quando as tropas Americanas invadiram o Afeganistão, que permaneceram por cenários de muitas guerras e conflitos.

Com a ascensão Talibã ao poder, o povo afegão entrou em um enorme desespero, para a saída do país, causando um enorme caos nos voos, como vimos nos tristes noticiários.

O governo norte-americano, no dia 16 de agosto, se manifestou pela confirmação de sua decisão de manter a retirada das tropas do Afeganistão, como destacou o Presidente dos Estados Unidos: “Eu mantenho totalmente minha decisão”, disse Biden. “Depois de 20 anos, aprendi da maneira mais difícil que nunca era um bom momento para retirar as forças dos EUA. É por isso que ainda estamos lá”.

Com todo o vulto e violência que traz a tomada do poder pelo grupo extremista, a Organização das Nações Unidas (ONU), por seu conselho de segurança, se reuniu e pedindo estabelecimento por negociações de um novo governo Afegão, de forma que vivenciamos momentos caóticos, nacional e internacionalmente, e guardadas suas devidas proporções, atitudes extremistas em ambos os cenários. Enquanto alguns países presenciam ditadores em plena democracia, na tentativa de intimidar o povo e o poder legislativo com desfiles de tanques militares, outros, vivenciam o ataque real, concretizado, que ceifou milhares de afegãos, e outros milhares estão presos em aeroportos, na desesperadora tentativa de deixar o país da forma mais rápida possível. Mulheres e crianças se lançavam às rodas e às asas de aviões para que não fossem deixados no solo de sua própria pátria.

Antes que o pior aconteça, nos restar resistir, na defesa de nossos direitos fundamentais, e o olhar humano aos nossos irmãos devastados pelos atos desumanos, daqueles que tomam o poder à força, sem instituições democráticas para contestar, se governa em nome de Deus (do que interpretam ser a escrita) e arma (ou o gesto dela) na mão.

Oremos pelos nossos irmãos afegãos, principalmente por suas crianças. 

Brasil, 20 de agosto de 2021, mais de 572 mil mortes por COVID-19 e 14 milhões de desempregados.

Paulo Henrique de Oliveira é mestrando em administração pública, pós-graduado em direito administrativo, com MBA em gestão pública, extensões em ciências políticas, direito eleitoral e ciências sociais, e graduações nas áreas de administração de empresas, gestão de negócios, ciências políticas, e direito. É o Executivo do Podemos no Estado do Paraná, Ex Secretário de Saúde de Paranaguá, e atual Secretário de Saúde de Matinhos.

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