As atividades enviadas da escola para casa são polêmicas em vários países do mundo. Não no Brasil, aqui, o assunto é pouco discutido por ser uma prática escolar enraizada, sendo muitas vezes, manifestado por pais e professores que quanto maior o número de tarefas, melhor é o ensino, “mais forte” é a escola. Um erro, pois a tarefa de casa é o momento da criança e do adolescente pensar no que aprendeu e avaliar sua capacidade de realizá-la sozinho.
A tarefa de casa tem muitos objetivos para a formação do aluno: capacitar suas formas de aprender, desenvolver a concentração e criar disciplina.
Por este motivo é essencial que os pais valorizem este momento, auxiliem quando necessário e estimulem os hábitos de estudo. É muito importante que a criança tenha um horário determinado para a realização das tarefas e um ambiente calmo e livre de distrações, como Internet e televisão.
Há tarefas que deixam claro, pela ótima elaboração e letras perfeitas, que não foram feitas pelos alunos, mas pelos pais. Sim! Isso existe, e não é uma prática incomum. Os pais devem auxiliar as crianças na elaboração das atividades, mas nunca fazer por elas.
As dificuldades e até os erros têm muito a ensinar. Eles fazem parte do processo de aprendizagem.
Para muitos especialistas, o maior erro das tarefas de casa hoje, são as suas quantidades. As crianças e os adolescentes passam horas fazendo aquilo que não deu tempo de realizar na escola, tornando toda a ação entediante.
O momento de estudo da criança e do adolescente em casa deve existir, mas de forma prazerosa e junto a este tempo, o período de ficar livre, de consolidar as aprendizagens e de simplesmente ser criança/adolescente.
Os deveres de casa, além da fixação dos conhecimentos adquiridos na escola, promovem: autodeterminação, autoconhecimento e autonomia. Características que auxiliam na vida, pois promovem a capacidade de organização em atividades rotineiras, como guardar os brinquedos usados, arrumar o quarto, limpar o que sujou, etc.
Mas não esqueçamos, pais e professores, que valorizar e reconhecer o esforço dos filhos e alunos é essencial para garantir a autoconfiança, afinal quem não gosta de ser elogiado após uma tarefa cumprida?