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Educação com Ciência

Para os momentos difíceis: empatia e alteridade

O isolamento é profundamente estressante para a vida humana

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Passadas as primeiras semanas de isolamento social, em que muitos aproveitaram para realizar tarefas em casa e com os familiares, outros, na busca de adaptação, tiveram suas horas de trabalho e estudo expandidas ao longo dos dias. Seja como for, o certo é, que ao fim dessas primeiras semanas, começam a aparecer os efeitos negativos da reclusão, efeitos prejudiciais tanto para o corpo quanto para a mente.

O isolamento é profundamente estressante para a vida humana. E, junto ao estresse vem a desmotivação.

A motivação é uma derivação da ‘emoção’, daquilo que nos coloca em movimento. A motivação cria pensamentos capazes de despender esforços para o alcance de objetivos. A motivação é, portanto, a propulsora para nossas intenções.

Mas, como afirma Ausubel (1982), a motivação está intimamente relacionada às emoções suscitadas pelo contexto. E, infelizmente, como o contexto mundial não é um dos melhores, acabamos ficando desmotivados, sem energia, sem vontade de realizar as tarefas mais simples, sem ânimo, com interferências no humor.

Muitos já estão sentindo os efeitos negativos da reclusão na cognição: sem foco para o estudo ou trabalho, dificuldades nas tomadas de decisões e problemas de memorização.

Neste momento, necessitamos de equilíbrio para agirmos com EMPATIA e ALTERIDADE.

A etimologia (estudo da origem) da palavra EMPATIA está relacionada ao prefixo in – para dentro e pathos – sentimento. A empatia é, portanto, a capacidade de compreender o que passa no interior de outra pessoa, os seus sentimentos. Não é querer sentir o que o outro está sentindo, mas a tentativa de entender o outro em suas diferentes situações e reações emocionais.

A ALTERIDADE sinônimo de natureza ou condição do que é distinto e de que certa forma se completam. É a concepção de que necessitamos do outro para completar o meu eu, onde as minhas ações e reações necessitam do outro para existirem. Ou seja, parte do pressuposto básico que todo ser humano é interdependente do outro.

Em outras palavras, a partir de toda essa complexidade conceitual e a qualidade do contexto vivenciado, necessitamos de equilíbrio – no sentido ampliado do termo: estabilidade, harmonia, felicidade (KLOEPPEL, 2014).

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