Educação com Ciência

NeuroEducação

A inteligência é um termo complexo, sem definição única.

A inteligência é um termo complexo, sem definição única. Podemos concebê-la como a capacidade de adquirir conhecimento, o que se dá através de processos como atenção, percepção, associação, imaginação, pensamento e outros.

Diante destes processos, a relação entre neurociência e Educação traz múltiplas vantagens. A simples afirmação que cada cérebro é único em suas conexões, permite-nos reconhecer a importância das individualidades de cada aprendiz.

Vejamos algumas características neuronais relacionadas a aquisição do conhecimento:

  • O cérebro humano é modulado pela repetição de estímulos. Quanto mais o aprendiz executar a atividade, maior o esforço químico, orgânico e intelectual;
  • Concentração é uma habilidade aprendida e que, portanto, deve ser praticada. É um processo que segue um desenvolvimento progressivo até converter-se em um processo complexo que abrange os aspectos neurológicos e psicológicos;
  • A aprendizagem ocorre em meio à excitação emocional. As emoções dirigem nossa atenção e memória;
  • A imaginação auxilia na busca de novas experiências e, consequentemente, em novas aprendizagens;
  • Pensar com criatividade aumenta as habilidades humanas;
  • O cérebro percebe o todo e as partes simultaneamente. Contudo, não pode realizar muitas atividades ao mesmo tempo com foco total em cada uma delas;
  • A aprendizagem acontece a partir de estímulos diferentes, ou seja, a entrada de informações deve acontecer por diferentes vias sensoriais, o que tende a melhorar a aprendizagem;
  • A exposição a diferentes ambientes promove a plasticidade neural e, consequentemente, o aprendizado;
  • As cores estimulam o sentido da visão e, portanto, tornam as ideias mais memoráveis;
  • A informação é estocada em múltiplas áreas do cérebro, consequentemente, hás múltiplas memórias e múltiplas vias neuronais;
  • Entendemos melhor quando fatos estão inseridos na memória espacial natural. A compreensão do espaço tem origem no conhecimento do próprio corpo.

Referências dos estudos: RAMOS, 2014; ALMEIDA, 2014; BUZAN, 2012; RELVAS, 2014; RAIJ et al., apud RAMOS, 2014; LEAL et al., 2014 apud RAMOS, 2014; ANTUNES, 2013; MILLER et al., 2013 apud RAMOS, 2014; GÓMEZ; TERÁN, 2009; BARRETT, et. al., 2010 apud RAMOS, 2014; BUZAN, 2012; FRANK et. al., 2004 apud RAMOS, 2014.

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