Educação para quê?

O que significa educar? Qual a sua real função?

Em meio a tantos motivos para desistirmos da Educação, como o crescente desinteresse em aprender, a falta de reconhecimento dos profissionais da área, o constante discurso de que precisamos melhorar, mas a real perpetuação de práticas pedagógicas ultrapassadas, ensino e conteúdos distantes da realidade dos alunos… enfim, mesmo diante de todos os percalços, apresentam-se também bons e verdadeiros motivos para que continuemos avante.

Segundo a sua definição, educar é “dar a alguém os cuidados necessários ao pleno desenvolvimento de sua personalidade; é transmitir saberes; é instruir”. O termo “Educare” significa, literalmente, “conduzir para fora” ou “direcionar para fora”, ou seja, a educação tem o dever de permitir que o aprendiz (seja criança ou adulto) agigante-se em suas potencialidades.

A educação formal (institucionalizada/escolar) e a educação informal, aprendida a partir dos exemplos e vivências socioculturais, caracterizam a base sólida para a real construção da educação, pois estas servirão de alicerce para o desenvolvimento individual, potencializando as habilidades cognitivas e emocionais que permitirão o indivíduo ir além em seus ideais e conquistas.

Neste sentido, pode-se considerar que a primeira e a maior invenção do homem é, justamente, a educação. Aristóteles já dizia “todos os homens, por natureza, tendem ao saber”. No entanto, é preciso querer aprender, é preciso estar disposto a largar velhos dogmas para a construção do novo.

 O intelecto humano guia-se pela compreensão que não basta existir, é preciso aperfeiçoar-se para o seu próprio bem-estar e para o bem-estar social, de modo a conquistar sua autonomia e sua liberdade, de ser o que é ou do que deseja ser. 

O aperfeiçoamento humano só acontece por meio da educação. Educa-se para o conhecimento, o que por sua vez, promove novos comportamentos, gerando efeitos transformadores e novos resultados.