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Crônicas

Apenas dance

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coluna crônicas

Por: Kátia Muniz

Amanheceu chovendo e fazia frio. Estava sozinha em casa quando entrou uma mensagem no WhatsApp. Era de uma amiga e, no conteúdo, havia o link de uma música. Cliquei. Não conhecia a banda e, muito menos, a música. Mas era dançante e me deu vontade de fazer exatamente isso, ou seja, “dançar”. 

Fui à sala. Retirei a mesinha de centro e abri espaço para a minha coreografia não ensaiada. Apenas obedeci ao ritmo. Parada, mexi o quadril e os braços. Depois, as pernas e, de repente, todo o corpo se movimentava. 

Qual foi a última vez que dancei? Juro, não me lembro. 

A música acabou. Dei novamente o play, entreguei-me àquele momento, mesmo ainda me sentindo um tanto enferrujada. 

Lá fora, a chuva não deu trégua, e o frio, que antes sentia, já havia se dissipado. A temperatura do corpo se elevou e comecei a suar. Então, joguei a cabeça para um lado e depois para o outro, e esse movimento fez com que os cabelos cobrissem o meu rosto. 

Na sequência, aumentei o som. Nada que causasse incômodo aos vizinhos. Mas é impressionante como o simples ato de subir o volume faz com que tenhamos a impressão de que a música se incorpora em nós.

Destravei. Dancei solta, com movimentos aleatórios e nada coordenados, sem nenhuma técnica, e a sensação foi maravilhosa! 

Por me sentir tão bem, fui pesquisar o porquê dessa transformação em meu estado de espírito. Descobri que a dança libera endorfina, dopamina e serotonina. São os hormônios responsáveis por fornecerem felicidade e prazer.  

Eu sei, caro leitor, a essa altura você está curioso em saber qual música aflorou a dançarina adormecida dentro de mim. Lá vai: Heat Waves (Glass Animals). 

A experiência foi tão boa que passei a incluir a dança entre um afazer e outro. Para tanto, criei uma playlist que inclui: Love Brand New (Bob Moses); Sober (Bad Wolves); Safe and Sound (Capital Cities); The Hype (Twenty One Pilots); Blinding Ligts (The Weeknd), Try (Pink), entre outros.

Dá o play e se joga também. Faça a sua rave particular, tendo como atração principal “você”, sem plateia nem testemunhas. É revigorante e libertador, experimente!   

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