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Ciência e Saúde

4.520 atendimentos foram feitos no 1.º semestre em Paranaguá

Socorrista pede mais obediência às regras do trânsito em Paranaguá

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A vinda de milhares de pessoas para o litoral do Paraná a partir deste mês de dezembro vai exigir um reforço no atendimento à saúde na região. Sabendo disso, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou a expansão do serviço móvel no Estado. Atualmente, o Paraná conta com 12 centrais de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No litoral, onde nos próximos meses a atenção deverá ser redobrada, a estrutura é composta por 16 ambulâncias, sendo três delas para o atendimento em Paranaguá, e 104 profissionais.

De acordo com os dados repassados pelo Samu, somente no primeiro semestre deste ano, o número de atendimentos em Paranaguá foi de 4.520, sendo que o total no litoral foi de 9.638. Já no que diz respeito às chamadas para o Samu (192), em 2015 a quantidade foi de 18.802 ligações, número bem maior que em 2014, quando foram registradas 14.533.

O condutor socorrista Athilla Carvalho, que desde 2015 está no Samu, disse que boa parte dos acidentes que resultaram em chamadas para a central de Paranaguá poderia ser evitada se houvesse mais prudência no trânsito. Segundo ele, os ciclistas que não pedalam pela ciclovia ou ciclofaixa são os mais suscetíveis a terem o atendimento do Samu. “Temos percebido, principalmente na Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, que os ciclistas que desrespeitam a sinalização são aqueles que acabam sofrendo acidentes”, declarou o funcionário do Samu.

 

 

A falta de respeito de muitos motoristas para com a faixa de pedestre é outra circunstância que gera muitas ocorrências para o Samu. “Precisamos de mais conscientização e respeito às regras do trânsito”, pede o socorrista que, ao longo de um dia de serviço faz, em média, três saídas para atendimentos. “O número é maior nos fins de semana, quando vemos o desrespeito no trânsito crescer devido à ingestão de bebida alcoólica por parte dos motoristas e motociclistas”, observou. Como forma de exemplificar, na semana passada, Athilla participou de uma ocorrência em que o motorista estava com os níveis etílicos muito acima do permitido pela lei.

Em virtude de o mês de dezembro ser caracterizado como um período de festas, o aumento no atendimento deverá ser registrado, por isso a recomendação daquele que vai ao encontro dos acidentados no trânsito todos os dias é que bebida alcoólica e direção não sejam combinações feitas por quem vai se divertir nesta época. “Digo isso por que não gostaria de encontrá-los pela rua”, finalizou o socorrista do Samu.

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