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Ciência e Saúde

Plantões contratados no Hospital Regional podem não ter sido ofertados

Devido aos indícios de irregularidades, diretores foram afastados

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O Governo do Estado do Paraná tomou a medida de afastar toda a direção que estava à frente do Hospital Regional do Litoral (HRL), em Paranaguá. O principal motivo foi o fato de plantões estarem sendo dados de forma irregular no local. Diante disso, por quebra de confiança entre a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e os diretores do Hospital Regional do Litoral, houve a decisão do afastamento dos cargos.

Logo após o anúncio da saída dos diretores, a Sesa emitiu uma nota em que justificava as saídas devido aos fortes indícios de irregularidades na prestação de serviços, situação que obrigou o secretário da pasta, Michele Caputo Neto, a instaurar uma investigação para apurar os eventuais problemas previamente diagnosticados no HRL. Segundo o secretário, em um mês a sindicância deverá apresentar os resultados das investigações.

 

MAIS DETALHES

A reportagem da Folha do Litoral News fez contato com a Secretaria de Estado da saúde para obter mais detalhes sobre o caso do afastamento e as irregularidades já constatadas, bem como os eventuais desdobramentos que a situação pode gerar no serviço hospitalar. A assessoria da pasta disse que neste primeiro momento não se pode afirmar que médicos foram afastados do serviço, uma vez que os indícios de irregularidades estão em investigação. Contudo, as empresas de serviços especializados serão notificadas para apresentar as justificativas das situações suspeitas, informou a Sesa. “Se comprovadas as irregularidades, os responsáveis serão responsabilizados nos termos da lei”, diz a Secretaria.

 

SUSPEITAS

Sobre as suspeitas de irregularidades, elas surgiram a partir de inconsistências entre a quantidade de plantões contratados com algumas constatações de plantões supostamente não realizados. “Caberá à investigação feita pela Comissão de Sindicância apurar estes fatos”, relata a Sesa. A respeito da quantidade de plantões que supostamente não eram dados, apesar de serem alvos de contratações e pagos com os recursos públicos, a Secretaria de Estado da Saúde optou por evitar especulações e não dar maiores detalhes sobre a questão. “Vamos garantir o direito à ampla defesa e contraditório sobre os serviços suspeitos. No entanto, a população pode ficar tranquila, pois os levantamentos, assim que finalizados pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná, serão divulgados”, conclui.

Provisoriamente, uma comissão, que tem como principal diretor o médico Alan Cesar Dioria, foi formada para estar no comando do HRL.

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