Editorial

Conscientização e denúncia para combater a violência doméstica

Compreender que agressões físicas não devem ser uma opção para educar os filhos pode ser o começo para mudar de mentalidade

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O cuidado com a proteção de crianças e adolescentes se faz ainda mais necessário em períodos como o atual. A combinação de férias escolares e pandemia de Covid-19 faz com que esse público fique mais em casa. O que deveria, no primeiro momento, remeter a cuidado, afeto, zelo, proximidade com os pais, fortalecimento de vínculos e proteção acaba por contribuir com situações de violência.

Infelizmente, os dados revelam uma preocupação grande com crianças e adolescentes que são vítimas dos mais diversos tipos de violência que transcendem a agressão física, mesmo este sendo a mais comum. São violências psicológicas, falta de afeto, abusos sexuais entre outros. Por isso, o assunto precisa deixar de ser um tabu e ser colocado mais em pauta na sociedade. Enquanto uma pessoa que poderia denunciar diante de uma situação de violência se cala, ao menos uma criança tem seus direitos mínimos violados.

Compreender que agressões físicas não devem ser uma opção para educar os filhos pode ser o começo para mudar de mentalidade. Mesmo que “não deixe marcas” físicas, a agressão certamente gera uma marca emocional que vai influenciar negativamente no comportamento e na formação da criança. 

A conscientização anda lado a lado com a denúncia no caminho para romper com os maus tratos e a violência doméstica. A casa deve ser um local de acolhida, cuidado e proteção ao público infantil e não o contrário. O principal canal para denúncias é o Disque 100, uma forma segura e anônima de ajudar uma criança a ter seus direitos garantidos.

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