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Valmir Gomes

Valmir Gomes

O Coritiba, depois de perder duas decisões para o Operário de Ponta Grossa e Atlético Paranaense, conquistou o título deste ano…

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A VIDA CONTINUA

O Coritiba, depois de perder duas decisões para o Operário de Ponta Grossa e Atlético Paranaense, conquistou o título deste ano. A torcida do Coxa respondeu a boa fase, comparecendo em massa na decisão. Os comandados do Pachequinho, já estão trabalhando para a estreia no Campeonato Brasileiro. Enquanto isto, o Atlético sem tempo para tristeza, voou para Recife, com o que restou do time em condições para jogar contra o Santa Cruz pela Copa do Brasil. O calendário rubro-negro está apertado, muitos jogos em pouco tempo. Na verdade a vida continua para a dupla Atletiba, estamos apenas em maio, e o melhor ou pior, ainda está por vir.

 

ANDERSON

Era uma tarde de sábado, como de costume fazia frio em Curitiba, almocei no Cantinho do Eisbein, na Água Verde, e fui assistir na TVO ao jogo Náutico X Grêmio pelas finais da segunda divisão do Brasileiro de 2005. O meu Grêmio precisava no mínimo de um empate para voltar à primeira divisão. O jogo estava 0 x 0 por volta dos 30 minutos da segunda fase, pênalti contra o Grêmio, na confusão o árbitro Djalma Beltrani expulsou três jogadores do tricolor gaúcho, como já tinha expulsado um, o Grêmio ficou com apenas 7 jogadores. O zagueiro Mateus do Náutico bateu o pênalti e o goleiro Galatto defendeu com o pé para escanteio. O primeiro milagre do jogo. Na cobrança do escanteio a defesa do Grêmio alivia, e a bola cai no pé do guri Anderson. Sozinho, o moleque resolve enfrentar a defesa adversária, com coragem e maestria vai impondo sua arte, só para dentro do gol. O segundo milagre da famosa Batalha dos Aflitos. Grêmio campeão. O tempo passou, Anderson desfilou seu belo futebol na Europa por longos anos. Até que a saudade apertou e o craque resolveu voltar a Porto Alegre, quase dois anos no Internacional. Descontente por algum motivo chegou ao Coritiba, com algumas desconfianças. Trabalhou duro, se integrou ao grupo com facilidade, gostou do clube e da cidade, voltou a ter alegria nos pés. Daí para frente todos sabem, foi o craque de sempre, tomou conta da meia cancha coxa e colocou faixa de campeão no peito. Uma pequena história de um grande jogador.

 

NOVO TÉCNICO DO PARANÁ

Fiquei surpreso com a saída do técnico Wagner Lopes. Chegou falando em rara oportunidade na carreira, elogiando o clube e a cidade. Sei que futebol deixou de ser apenas um esporte, se tornou um negócio, aliás um grande negócio. Mas mesmo assim, confesso que fiquei surpreso. Não me parece que esta proposta foi uma oportunidade, pela qualidade do trabalho no tricolor. Penso que já era uma situação encaminhada, esperando apenas o momento certo. Mais uma vez o simpático Paraná Clube serviu como trampolim. Sem negar qualidade ao Wagner, muito pelo contrário, lastimo a maneira como ocorreu. Agora chegou o Cristian de Souza, muito bem recomendado, com experiência apesar da juventude. Só uma coisa me intriga, deixou o Rio Branco o time que comandava no Acre, nas finais do campeonato. Como notam a história se repete! O Cristian não é diferente do Wagner. Tomara que dê certo, e não receba nenhum convite até o final do ano.


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