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Valmir Gomes

Valmir Gomes

Sempre gostei das letras e da música do Belchior e da turma daquela época. Hoje vou me ater única e exclusivamente…

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BELCHIOR

Sempre gostei das letras e da música do Belchior e da turma daquela época. Hoje vou me ater única e exclusivamente ao Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, o cearense baixinho e bigodudo, de voz rouca e canções vindas da alma nordestina. À Palo Seco, Apenas um rapaz latino americano, Como nossos pais, Medo de Avião e por aí vai. Cada uma melhor que a outra. Com uma carreira de sucesso e querido por todos, Belchior de repente sumiu da mídia. Apareceram muitas histórias a seu respeito, algumas surpreenderam seus fãs. Desapareceu foi parar no Uruguai. Despejado do hotel, foi reaparecer em Porto Alegre e depois no interior do Estado sulino. Sempre quase incógnito, ao lado da mulher Edna uma artista plástica e dizem intuitiva. Se considerava um perseguido, que prestava depoimento à Defensoria Pública, porém nunca foi claro a respeito do assunto. Sua última morada foi em Santa Cruz do Sul, pacata cidade do interior gaúcho. Como sempre de favor, com casa cedida por um amigo ou fã. Se alimentava preferencialmente de peixe, com salada temperada com azeite de oliva, quando podia, acompanhado de um bom vinho. Culto, gentil, inteligente, dizia que estava se preparando para voltar a cantar e fazer show. Ocupava seu tempo compondo. Quando se dispunha a dar uma entrevista, era dissuadido por sua esposa, que comandava o casal. Na verdade, Belchior se tornou um mistério. "Vivia mais angustiado que goleiro na hora do gol", como disse na canção Divina Comédia. Em outro momento. entrevistado por Mielle no auge da fama, soltou esta frase. "O trabalho do artista vale mais do que as particularidades da sua vida". Como notam Belchior era enigmático! Numa bela noite foi dormir e não acordou, enlutando o Brasil. Que encontre no céu, a paz e a solução dos seus problemas terrestres.

 

CRISTIANO RONALDO

Por força do meu trabalho, assisto a alguns jogos das competições internacionais. Nesta terça-feira, tinha o clássico Real X Atlético na cidade de Madrid, semifinal da liga dos Campeões, importante competição europeia. O jogo foi na casa do Real, como se esperava, o estádio estava lotado, e no campo só tinha estrelas. Em uma partida de superioridade, o Real não tomou conhecimento do seu tradicional adversário. Aos poucos foi transformando o maior volume de jogo em gols, 3 x 0 ao natural. Um detalhe: os três gols foram de Cristiano Ronaldo. Como quase sempre nos últimos anos, o craque português deixou sua marca, aliás trimarca. CR 7 participa pouco do jogo, porém sempre com colocação e finalizações perfeitas. Ronaldo para quem não sabe, tem dedicação exemplar nos treinamentos e na sua recuperação física. Daí a qualidade acima da média nas conclusões, logicamente aliado a sua técnica natural. Um exemplo a ser seguido.

 

ECOS DO ATLETIBA

Os coxas comemoraram a vitória, quase como se fosse um título, afinal golear o Atlético na Arena, não é para qualquer um e não acontece com facilidade. Agora durante a semana, baixou a poeira e a turma do alto da Glória está quieta, desconfiada. Do outro lado, o rubro-negro, só fala e pensa na Libertadores. Diminuindo com inteligência, a repercussão da derrota. Não tenho dúvidas, o Coritiba tem gigantesca vantagem, só não pode se considerar campeão antecipado, porque o adversário se chama Atlético. Emoções à vista no Couto Pereira.


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