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Valmir Gomes

Valmir Gomes

O domingo amanheceu ensolarado, como os dias bonitos do outono curitibano, prenúncio de bom jogo no maior clássico dos paranaenses…

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GOLEADA COXA BRANCA

O domingo amanheceu ensolarado, como os dias bonitos do outono curitibano, prenúncio de bom jogo no maior clássico dos paranaenses. O favorito Atlético mesclou o time, meio a meio, entre os que jogam a Libertadores e os que atuam no campeonato Estadual. Os coxas colocaram o que têm de melhor, pois só restava esta competição no primeiro semestre. Era o tudo ou nada. Com uma meia cancha que marca e joga, o time comandado por Pachequinho, tomou conta da partida, chegando com uma facilidade que nem ele esperava, ao resultado de 3 x 0 com naturalidade. Nos dois tempos, o Coritiba foi senhor absoluto das ações, seguro na defesa, criativo na meia cancha, e competente no ataque. Teve liberdade para jogar, e sonegou esta mesma liberdade ao seu adversário. Como disse na última coluna, o tempero do clássico, seria uma reação coxa em cima do seu mais tradicional adversário. Dito e feito. Com atuação que beirou a perfeição, o Coritiba goleou o Atlético em plena Arena e botou uma mão na taça. O segundo tempo da decisão será domingo, mas esta é outra história que teremos tempo para contar.

 

YAGO, O DONO DO JOGO

Começo pelo goleiro Wilson, atuação segura e a melhor disparada do campeonato. A zaga foi uma parede, com Wesley e Juninho perfeitos por cima e por baixo. A meia cancha de Mateus Galdezani, Alan Santos e Andersson, marcou e jogou com determinação e qualidade. Kleber foi decisivo e Henrique Almeida determinado. Numa tarde de destaques, o Yago sobrou na turma. Marcou, correu, jogou e fez um golaço digno dos grandes atacantes brasileiros. No Atlético em tarde de pouca inspiração, Rosseto, João Pedro e Nikão foram os melhores. O árbitro FIFA Rodolpho Tostes Marques e o bandeira Diego Gruba tiveram atuação normal. O bandeira Vítor Hugo teve erros grotescos. Atrapalhado, atropelou o jogador Felipe Gedoz e anulou um gol legítimo do Coritiba, por total desconhecimento da regra. Uma lástima.

 

LIBERTADORES

O Atlético, na quarta feira, enfrenta o San Lorenzo da Argentina na Arena. Se vencer dá um passo importante para sua classificação para a outra fase da Libertadores. Com time completo e contando com sua torcida, o rubro-negro da Baixada espera unir forças em busca da vitória. Terá que fazer uma partida equilibrada, com alguns jogadores atuando bem melhor do que estão. Agora é a hora da afirmação e da experiência do seu treinador. Esquecer o Atletiba é fundamental, ter força mental também.

Atos e Fatos 

Vocês chegaram a ver a cena ridícula do atacante Rossi da Chapecoense, no defensor do Nacional do Uruguai? Bem pior do que a do chileno Jara, no atacante Suares do Uruguai na Copa América. Coisa de maluco de destemperado, ato indigno, que macula o esporte chamado futebol. A punição, neste caso, tem que ser justa e exemplar, para não denegrir a imagem do futebol. Enquanto isto, o fato mais comentado da semana foi a briga campal no estádio do Peñarol, entre atletas e comissões técnicas de Peñarol e Palmeiras. A causa do tumulto, declarações do volante Felipe Melo quando foi apresentado à imprensa como atleta do Palmeiras. "Se precisar dou tapa na cara de uruguaio na Libertadores". Existe frase esportiva mais beligerante do que está? A ofensa gratuita aos nossos simpáticos vizinhos uruguaios, teria uma resposta mais cedo ou mais tarde. Veio no jogo Peñarol X Palmeiras, da pior maneira possível. Acontece que o Felipe Melo tem espaço na mídia, acima do normal, não pelo futebol e sim pelas frases ofensivas. Cabe a nós da imprensa filtrar melhor os assuntos. Tomara que o Felipe Melo tenha uma pesada punição, gente como ele só aprende com punição pesada. 

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