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Valmir Gomes

A VERDADE DOS 325 ANOS

Cheguei em Curitiba a bordo de uma Vemaguete, no mês de junho do ano de 1962, fui direto à Rua José Loureiro, onde conheci Milton Lanzer e Henrique Wolkoff, já falecidos e também Dilson Ongaro Xavier, meu amigo até hoje.

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Cheguei em Curitiba a bordo de uma Vemaguete, no mês de junho do ano de 1962, fui direto à Rua José Loureiro, onde conheci Milton Lanzer e Henrique Wolkoff, já falecidos e também Dilson Ongaro Xavier, meu amigo até hoje. Sem nenhuma crítica, Curitiba era uma vila iluminada. De lá para cá, tudo mudou, e hoje a capital dos paranaenses é a cidade modelo do Brasil. 
Lembro da casa Roskamp, onde os clubes encomendavam as faixas de campeão. Do Bar Arthur na José Loureiro, o melhor chope e camarão no palito do Paraná. Aquele pão com bife na Cometa ali na Rua XV era divino. Os doces da Confeitaria das Famílias, o Madrilhenho inesquecível até hoje. Os colegas Mário Celso Cunha, Dirceu Graeser, Algaci Túlio, Zé Domingos, Airton Cordeiro, Carneiro Neto, Ubiratan Lustosa, Durval Monteiro, Oldemar Kraemer, Sidnei Campos, Aloar Ribeiro, Carlos Kleina, Albenir Amatuzzi, Raul Mazza, cada qual a seu tempo reinando na comunicação. 
Gente, acompanhei a transformação da cidade, das emissoras de rádio e TV, dos jornais e dos clubes de futebol. Curitiba cresceu e se modernizou, os clubes de futebol se tornaram gigantes, disputam competições nacionais e internacionais. 
Enquanto isto, as emissoras de rádio abandonaram as transmissões esportivas. O espaço na TV diminuiu sensivelmente. A Tribuna do Paraná, o jornal esportivo e popular, encolheu, a Gazeta do Povo sumiu, os demais acabaram, as rádios FM na sua maioria tocam música. Nos restou a Banda B AM e a Transamérica FM, dirigidas com competência, fazem sucesso no futebol. Os profissionais da imprensa, esportiva ou geral, têm muito pouco a comemorar no aniversário da querida cidade de Curitiba. É triste, porém verdade.

BRASIL 1 X 0 ALEMANHA
Não me chamem de pessimista, sou apenas realista, quanto à vitória do Brasil contra os aspirantes da Alemanha. Jogo fraco tecnicamente, sem o brilho que se imaginava por se tratar de duas seleções várias vezes campeãs do mundo. Técnica comum, taticamente sem novidade alguma, na verdade ninguém se destacou individualmente. Os otimistas de plantão e os interessados na audiência, seja pelo motivo que for, vão cantar em prosa e verso a vitória brasileira. Não se iludam foi um jogo comum e nada mais. Menos mal que vencemos. Agora para chegar às finais da Copa precisa melhorar e muito.

ACORDO
Leio que a direção do Atlético e sua torcida organizada Os Fanáticos entraram em um acordo. Os Fanáticos, e quem sabe os Ultras, terão novo local na Arena, certamente com algumas restrições a saber no futuro. Neste fim de semana, a atual direção atleticana tomou decisões que merecem ser citadas. Emprestou o uniforme para o Paranavaí jogar em São José dos Pinhais. Fez acordo com as organizadas. Fez o velório do ex-atleta Valdomiro Galalau nas dependências do clube. Gente, os tempos mudaram no Joaquim Américo, e felizmente para melhor.

 

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