Ordem de Serviço para restauração da Estação Ferroviária é assinada

Na manhã de ontem, 22, na Praça Almirante Tamandaré, foi assinada a Ordem de Serviço para o início das obras de restauração da Estação Ferroviária de Paranaguá. O investimento para a reforma no local será de mais de R$ 1,7 milhão oriundo de repasses da Caixa Econômica Federal e de contrapartida da Prefeitura de Paranaguá. O prazo para a realização das obras é de 240 dias.

O prefeito de Paranaguá, Marcelo Roque, ressaltou a importância do prédio da Estação Ferroviária, e o potencial que ele pode proporcionar à cidade. “É uma obra que estava parada por entraves, como a falta de licitação, falta de empenho de pessoas que passaram pela prefeitura, mas graças a Deus nossa equipe trabalhou desde o início do mandato para que essa obra saísse realmente do papel e agora a restauração está iniciando”, enfatizou. “Coisas melhores ainda virão para Paranaguá, este é só o começo”, afirmou o prefeito.

O vice-prefeito, Arnaldo Maranhão, exaltou a importância da restauração. “A Ordem de Serviço foi assinada com muita alegria. A empresa começa hoje o serviço no local. É uma obra que ajudará muito o turismo e o segundo plano é o retorno do trem até Paranaguá”, comemorou. “A obra deve acontecer em 80 meses, já que como é um prédio histórico demanda muitos detalhes. Se ocorrer tudo dentro da normalidade será em torno de 80 meses”, informou.

 

 

O secretário de Planejamento e Gestão, Silvio Loyola, destacou a importância da restauração para a cidade e para o Estado. “A Estação está parada desde 2010, ou pouco antes. Infelizmente o sistema público é muito burocrático, mas essa burocracia tem um limite. Não significa que é preciso demorar sete anos para resolver um problema como essa obra”, destacou. “Há sete anos é obvio que essa obra não estava desse jeito. Por mais que haja prioridades como saúde e educação, a gestão pública não pode virar as costas para o problema e fingir que ele não está lá. Mesmo que o município muitas vezes não tenha recursos próprios, não impede que faça o projeto e vá atrás desses recursos”, salientou Loyola.

O presidente da Câmara de Vereadores, Marquinhos Roque, frisou que em 2013, na gestão do prefeito Mário Roque, eles foram a Brasília para dar andamento na restauração do local. “Infelizmente ele (Mario Roque) faleceu e não pode dar a celeridade necessária à obra. O governo passado não tinha uma sincronia com a Câmara e hoje nós discutimos tudo na Câmara e a parceria com o Executivo e Legislativo é importante. A palavra é união para trazer resultados a Paranaguá”, ressaltou.

O gerente geral da Agência Paranaguá da Caixa Econômica Federal, Maikon Wilson Penso, destacou a agilidade da atual gestão municipal para cumprir com o necessário para que o processo ocorresse. “Com grande satisfação chegamos ao momento da assinatura da Ordem de Serviço. É uma obra que vinha pendurada há um bom tempo, havia alguns entraves burocráticos que são exigências dos Ministérios. No início do mandato do atual prefeito fui até ele e conversamos sobre os projetos de repasse que existem para o município e não são apenas para a Ferroviária, são vários outros em andamento que devem ser concluídos ao menos o início das obras ainda este ano”, adiantou o gerente.

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