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Turismo

Estação Ferroviária inicia nova etapa de obras

Com parte da via obstruída, motoristas precisam ficar atentos à Rua Almirante Maximiliano da Fonseca

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Nesta semana, quem passou pela Estação Ferroviária percebeu que o prédio começou a ser fechado com tapumes para o início definitivo das obras. Até o momento, os funcionários da empresa Pires Giovanetti Guardia Engenharia e Arquitetura, ganhadora da licitação, retiraram os entulhos que ocupavam o espaço histórico pelos anos que esteve abandonado.

O secretário municipal de Planejamento e Gestão, Silvio Loyola, explicou que agora começou a primeira fase, já que a empresa encontrou problemas na contratação de profissionais. “Como é uma obra de restauro, houve essa dificuldade. Eles precisaram trazer pessoas de fora, instalar todo esse pessoal, pois não podem ficar no canteiro de obras. Mas, agora estão concluindo a parte dos tapumes e colocação de placas”, informou.

Concluído isso, a empresa começará toda a parte de restauro propriamente dita, a qual inclui a limpeza da fachada, as paredes por dentro e por fora, todo um trabalho específico para obras de restauração de patrimônios históricos. A população deve começar a observar as primeiras mudanças no espaço dentro de, em média, 45 dias, prazo no qual já estarão avançadas as obras da fachada. No entanto, a obra deve ser concluída apenas em 2018.

Com parte da via obstruída, os motoristas e pedestres precisam ficar atentos à Rua Almirante Maximiliano da Fonseca. “A população precisará ter um pouco de paciência, pois vamos ocupar metade da pista, além de ter cuidado ao circular ao lado do tapume”, alertou Silvio.

NOVOS INVESTIMENTOS

O investimento total foi de R$1,7 milhão, mas o valor não será suficiente para cobrir todos os serviços que ainda precisam ser entregues. Com isso, o secretário adiantou que o município deverá incluir no orçamento anual, o que já era esperado pela gestão atual. “Quando há um orçamento é de um ano para outro. Portanto, teremos que fazer essa correção durante o ano”, enfatizou Silvio.

O secretário disse ainda que há recursos previstos para a manutenção de outros prédios históricos de Paranaguá, pois para haver restauro seria preciso mais investimentos de nível estadual e federal. “Apenas o projeto no Palácio Visconde de Nácar fica em torno de 300 a 400 mil reais e o município não tem recurso para isso. E é muito difícil conseguir recurso para projeto”, destacou Silvio.

Depois de pronto, esses prédios ainda teriam que aguardar a permissão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para definir a sua utilidade. Além de firmar parcerias para a posterior manutenção dos prédios.

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