Pedestres pedem mais atenção no trânsito da Estradinha

Muitos moradores tem tido dificuldades em atravessar a Alameda Coronel Elísio Pereira, no bairro Estradinha, em Paranaguá, nas proximidades do Hospital Regional do Litoral. A região abriga também muitas residências, mas depois que se tornou mão única, a situação ficou bastante complicada, já que os automóveis e motocicletas têm trafegado em alta velocidade. Mesmo na faixa, os condutores, em sua maioria, não param para dar a vez aos pedestres.

Para Isaura do Rosário da Silva, que reside no Conjunto Visconde do Rio Branco, o mais seguro é andar um pouco mais até a esquina para conseguir passar pela faixa de pedestres. “Quando não tem muito carro, a gente consegue atravessar rápido. Em horários de muito movimento tem que ter cuidado, esperar bastante até alguém dar a vez. Muitos ônibus param, dão sinal e auxiliam a gente, mas outros quase passam por cima. Sem falar das bicicletas e motos, dificilmente um motociclista para, mesmo na faixa de pedestres”, afirmou.

Para a comerciante Zenaide Nunes Dias, que reside no Divineia, mas tem comércio na Alameda Coronel Elísio Pereira, a saída é procurar a faixa e esperar que algum motorista pare. “Na faixa próxima ao Hospital, eles respeitam um pouquinho. Tem muita gente que mora no Conjunto e precisa atravessar, mas só consegue depois de esperar bastante. O pessoal reclama que após a via se tornar mão única, os carros passam muito rápido”, observou.

MEDIDAS

O comandante geral da Guarda Civil Municipal e superintendente de Trânsito da Secretaria Municipal de Segurança, Leônidas Martins Júnior, explicou que a Alameda não é considerada uma via rápida e os limites de velocidade precisam ser respeitados. “O limite médio na via é de 40 km/h. O que podemos fazer é um estudo da velocidade e implantar redutores, como lombadas, pois os mais impactados são os moradores. Até agora não nos chegou um pedido de estudo do trânsito na região. A instrução é para que os pedestres continuem procurando pelas faixas de pedestres”, alertou.

Este comportamento, segundo o superintendente, ainda não é corriqueiro em Paranaguá. A dificuldade de atravessar a via se repete em outros locais como na Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, a continuação da Alameda Coronel Elísio Pereira.  Desta forma, a superintendência objetiva implantar um radar móvel. “Os agentes de trânsito irão fiscalizar em vários pontos da cidade, principalmente em vias de grande movimento”, frisou Martins.