conecte-se conosco

Semeando Esperança

‘Uma mulher no céu foi vista!’

No dia 15 de agosto – como em Antonina, onde Maria é aclamada como Nossa Senhora do Pilar, Padroeira da Paróquia e da Cidade.

Publicado

em

No dia 15 de agosto – como em Antonina, onde Maria é aclamada como Nossa Senhora do Pilar, Padroeira da Paróquia e da Cidade – ou no domingo seguinte, como na maioria das comunidades do Brasil, a Igreja católica celebra a grande festa da Assunção de Nossa Senhora. O Papa Pio XII, em 1.º de novembro de 1950, declarou este mistério mariano Dogma de Fé.

Deus engrandece a pessoa humana. Quanta glória recebeu Maria, aquela que deu à luz a “luz do mundo”, Jesus Cristo, nosso Salvador! Glorificada por Deus, ela cantou as suas maravilhas: “Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu salvador. O Todo-poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo” (Lc 1,46-47.49). É grande a veneração que Maria recebe por toda parte. Os ortodoxos a invocam especialmente como “Theotókos – Mãe de Deus”. Os muçulmanos a exaltam como mãe do Profeta Jesus e a nominam várias vezes no Alcorão. Também Lutero a engrandeceu: “Maria é a maior e a mais nobre joia da Cristandade logo após Cristo… Ela é nobre, sábia e santamente personificada. Jamais conseguiremos honrá-la suficientemente” (Sermão do Natal, 1531).

Uma mulher foi vista no Céu (Ap 12,1). Maria “é consolo e esperança para o povo ainda em caminho”, proclama a liturgia. Sobretudo em tempos tão turbulentos como os nossos, é preciso contemplar o mundo com um olhar cheio de esperança. Os cristãos somos homens e mulheres cuja esperança se renova a cada dia: “Nós nos gloriamos também nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança, a perseverança produz a fidelidade comprovada, e a fidelidade comprovada produz a esperança. E a esperança não decepciona” (Rm 5,3-5a). Ela não é algo abstrato, desencarnado, mas concreto, fruto da perseverança em meio às dificuldades. Ela nos garante que é possível resistir, ficar firmes em meio às maiores tribulações.

Neste terceiro domingo do mês de agosto, sejamos agradecidos a todas as religiosas e aos religiosos, irmãos e irmãs que, à luz do carisma próprio de cada comunidade, tanto se empenharam e estão se empenhando na evangelização e na promoção humana do povo do litoral, especialmente nesta cidade centenária de Paranaguá. É importante lembrar, dentre os religiosos foram escolhidos os três primeiros bispos desta Diocese: Dom Bernardo José Nolker e Dom Alfredo Ernest Novak (redentoristas) e Dom João Alves dos Santos (capuchinho).

Enfim, sendo Maria, a mulher glorificada junto de Deus, um sinal de esperança, seria bom nos perguntarmos: quais são as nossas esperanças, aquelas que nos ajudam a resistir, perseverar nas lutas de cada dia? Como cada um de nós pode ser um sinal de esperança para a nossa família, o nosso bairro, a nossa cidade e a nossa comunidade eclesial?

 

Publicidade










plugins premium WordPress