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Segurança

Delegado alerta sobre golpe do ‘falso aluguel’ durante o Carnaval no litoral

As pessoas devem tomar cuidados para comprovar a credibilidade do locador dos imóveis no litoral do Paraná (Foto: AEN)

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Turistas e moradores na região devem tomar inúmeros cuidados antes de alugar casas de veraneio 

Entre a sexta-feira, 8, e a terça-feira, 11, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) realizou a prisão de duas pessoas acusadas de realizarem o golpe do “falso aluguel” no litoral do Paraná. Uma delas, uma mulher de 47 anos, chegou a lucrar ilicitamente mais de R$ 400 mil pelo crime, que é considerado de estelionato, onde na ocasião, 30 vítimas que queriam aproveitar as férias em Guaratuba e região foram enganadas pela acusada. O delegado da Polícia Civil de Matinhos, Guilherme Luiz Dias, um dos responsáveis pelas investigações, concedeu alertas importantes a moradores no litoral e turistas que desejam fazer a locação de residências no restante da temporada de verão e no Carnaval, e alertou que golpistas ainda estão em atividade na região.

A Polícia Civil está atuando para reprimir este tipo de crime no litoral desde o final de dezembro de 2018, visto que os golpistas atuam principalmente na temporada. Na sexta-feira, 8, um homem de 24 anos foi preso pela PCPR em Curitiba, na região central, após trabalho de investigação que apurou que ele anunciava casas para aluguel no litoral através de perfil falso, solicitando valores prévios para reserva do imóvel, sem nunca concretizar o negócio. O acusado confessou que realizou centenas de anúncios falsos nas redes sociais por preços abaixo de mercado, atraindo diversas vítimas que depositavam valores para garantir a reserva das casas para locação.

Na terça-feira, 12, uma acusada foi presa no litoral de Santa Catarina, em Biguaçu, pela Polícia Civil de Matinhos. Ela é acusada de aplicar golpes do “falso aluguel” em Guaratuba e Matinhos e no litoral e tinha dois mandados de prisão em aberto por estelionato. Cerca de 30 pessoas foram prejudicadas por ela e a suspeita lucrou cerca de R$ 400 mil com os golpes. A golpista sublocava imóveis que ela mesmo alugava, com uma técnica complexa de estelionato por redes sociais e em conversas pessoais, com direito a fotos internas e até mesmo visitas às residências com os “clientes”, que depositavam valores previamente e nunca conseguiam acessar os imóveis nas datas combinadas. 

“Nós temos uma equipe muito experiente e dedicada para que mantenha uma credibilidade para que as pessoas possam alugar casas na região”, afirma o delegado Guilherme Dias. Ele alerta também que a Polícia Civil identificou possíveis novos golpes do “falso aluguel” de casas para o Carnaval de 2019. “As pessoas devem nos procurar quando ocorrer qualquer tipo de problema”, complementa.

“Nós temos uma equipe muito experiente e dedicada para que mantenha uma credibilidade para que as pessoas possam alugar casas na região”, afirma o delegado Guilherme Dias 

De acordo com o delegado, é necessário que turistas e moradores tenham muita cautela ao alugar imóveis. “Que as pessoas procurem dados que a pessoa que está alugando o imóvel está habilitada a exercer esta atividade. Em alguns casos a dificuldade é maior, pois são golpes muito bem elaborados em que os autores, como o caso da suspeita, tinha até a chave do imóvel. Necessário que as pessoas peçam informações sobre a conta de luz e água, se de fato existe contas de condomínio, IPTU, enfim documentos comprobatórios de que ela é proprietária do imóvel”, explica.

BOLETIM DE OCORRÊNCIA

De acordo com a Assessoria da Polícia Civil, é essencial o registro de Boletim de Ocorrência (BO) por conta das vítimas de estelionato com imóveis no litoral. “A PCPR está atenta a todos esses casos de fraudes em locação de imóveis e orienta que as vítimas denunciem e nos procurem para repassar informações e detalhes que nos auxiliem nas investigações.

“Existem cautelas que as pessoas, ao pesquisarem um imóvel para locação, devem ser observados. Atualmente, existem diversas plataformas de busca, sites e empresas especializadas no assunto, e quando o cidadão for fazer a escolha, deve analisar a credibilidade do locador, histórico e referências. Caso opte por fazer o contrato direto com o proprietário, verificar os dados de identificação na conta de água, luz e condomínio, para saber se os documentos estão realmente no nome do proprietário”, finaliza a Assessoria da Polícia Civil.

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