Francischini afirma que mutirão para soltar “bandido” não é a solução

O deputado federal Fernando Francischini (SD-PR), vice-líder do governo na Câmara Federal, vem travando uma verdadeira guerra através das redes sociais, colocando de forma clara sua posição quanto aos acontecimentos que vêm sendo observados no sistema prisional em alguns Estados do País.

Francischini esteve na quinta-feira, 11, cumprindo agenda em Paranaguá e cidades do litoral.

“Nossa preocupação é que cada vez mais, se comanda o crime fora dos presídios, de dentro dos presídios. Um dos principais problemas do litoral junto com a saúde é a segurança pública, tráfico de drogas, assaltos e mortes, crimes que a população fica presa em casa e o bandido solto na rua. E muita família de bem tem 'aplaudido' bandido matando bandido, e isso é a demonstração cabal da falência do Estado, do governo em combater o crime”, disse Francischini, que possui dois projetos de Lei voltados a solucionar o problema carcerário. “Tenho dois projetos que estão lá para ser aprovados, um que cria um regime de segurança máximo no padrão americano, em que preso é obrigado a trabalhar para receber qualquer tipo de auxílio, acaba com o auxilio-reclusão, e o preso acaba sendo obrigado a trabalhar para receber um auxílio, e cria o regime de segurança máxima, mas não para todos os presos, mas para os presos de crime organizado. Muitos presos precisam de ressocialização, precisam de ajuda para se integrar à sociedade, possuem familiares que sabem que há esta necessidade, mas tem um percentual lá dentro que acaba colocando medo até em quem está preso, que são os que comentem crimes graves e que fazem parte do crime organizado”, completa.

 

 

 

O parlamentar pede no projeto de lei que estes presos mais perigosos fiquem em celas separadas e que a instituição tenha controle, mas rigoroso para visitas e que possa acompanhá-las através das cabines blindadas, bloqueador de celulares dentro dos presídios. “Estas iniciativas é que estamos tentando fazer votar em Brasília. Aprovadas elas é que vão resolver estes problemas, e não o que estamos vendo em Brasília, mutirão para botar preso na rua. Os presídios e as cadeias estão lotados e os especialistas dos direitos humanos querem fazer mutirão para liberar as cadeias. Eles esquecem que tirando os bandidos de dentro da cadeia estão colocando eles direto cara a cara com o seu filho, com sua esposa com você no sinaleiro com uma arma na cabeça”, enfatiza.

Francischini que é delegado da Polícia Federal licenciado destacou também que “uma pesquisa recente divulgada em um jornal de circulação nacional mostra que tamanha é a falência na área de segurança que mais de 50% da população considera uma coisa inimaginável no passado, que bandido bom é bandido morto. Acabamos divulgando nas redes sociais a questão de apoiar quando as famílias de bem aplaudem quando bandido matando bandido que é uma forma de chamar a atenção para que o Congresso Nacional que tem a obrigação de votar leis mais duras contra esta bandidagem que está solta”, finalizou.

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