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Polícia

Receita Federal apreende 223 quilos de cocaína no Porto de Paranaguá

Com a apreensão desta terça-feira, 4, foi apreendido um total de 4,4 toneladas pela Receita Federal em Paranaguá só em 2018 (Foto: Receita Federal)

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Apreensão aconteceu nesta quinta-feira, 4. Droga tinha como destino o porto de Rotterdam, na Holanda
 

Na quinta-feira, 4, a Alfândega da Receita Federal de Paranaguá em uma ação conjunta com a Polícia Federal (PF) apreendeu cerca de 223 quilos de cocaína no terminal de contêineres do Porto de Paranaguá. Através das imagens de scanner e dos sistemas informatizados, os agentes da Receita levantaram suspeita em torno de um contêiner que estava sem lacre. Ao abrir, foi flagrado o entorpecente.

O método utilizado para despachar a droga para o exterior é conhecido como "rip-on/rip-off", quando a cocaína é colocada clandestinamente dentro do contêiner, sem o conhecimento do agente marítimo e do proprietário da carga. O entorpecente estava escondido em meio a uma carga de sacaria de amendoim que iria ser exportada para o Porto de Rotterdam, na Holanda. "Tinha um espaço entre a porta e a carga, foi ali que os traficantes aproveitaram, abriram o contêiner, romperam o lacre e colocaram a cocaína lá dentro", afirma Gerson Zanetti Faucz, delegado da Receita Federal em Paranaguá.

Segundo o delegado, até o momento nenhum envolvido foi preso, mas as investigações foram iniciadas para punir os responsáveis por crime de tráfico internacional de drogas. "Todos os detalhes que temos da movimentação do próprio contêiner passaremos para a Polícia Federal para que seja dado prosseguimento à investigação", explica Faucz.

4,4 TONELADAS APREENDIDAS PELA RECEITA FEDERAL EM 2018

Delegado da Receita Federal em Paranaguá, Gerson Faucz, destaca trabalho contínuo em parceria com PF e terminais, o que está resultando em múltiplas apreensões e coibindo crime de tráfico

Com a ação de quinta-feira, 4, somente em 2018 houve a apreensão de cerca de 4,4 toneladas de cocaína pela Receita Federal. "O volume tem aumentado, acreditamos que tanto o volume de tentativa de tráfico, quando o nosso trabalho que tem sido cada vez mais eficaz e certeiro. Estamos trabalhando para coibir o máximo possível. Todo este montante de dinheiro envolvido serve para outros crimes como assaltos, roubos a bancos e caixas eletrônicos", explica.

"Nesta atuação contra o tráfico internacional de drogas, a Receita Federal em Paranaguá possui vários métodos e ferramentas. Lá no terminal de contêineres há 400 câmeras de monitoramento, temos acesso a todos os sistemas informatizados, controle da entrada de veículos, pessoas e mercadorias de todos os recintos. Temos um scanner de alta resolução, que com alta penetração e com o contraste consegue ver a mercadoria que está dentro do contêiner. Também temos esta parceria com o terminal de contêineres, que vem surtindo bastante efeito, as informações que eles nos trazem são muito importantes", afirma Faucz. Ainda segundo ele, dependendo do tipo de operação da Receita Federal em Paranaguá, são solicitados cães farejadores de Curitiba e de Itajaí.

Sobre a questão de Paranaguá ter entrado de forma mais contínua na rota do tráfico internacional de drogas, o delegado afirma que os traficantes estão encontrando dificuldades com a atuação da Receita Federal, da PF, dos terminais e autoridades, sendo que o trabalho contra qualquer tipo de crime no Porto de Paranaguá é contínuo e diário. "Eles acabam usando vários portos pelo País, mas concentraram mais aqui neste momento. Temos bastante contato com outros portos, como os de São Francisco, Santos, Itajaí, alertando e trocando informações sobre esta questão e coibindo este ilícito", destaca o delegado da Receita Federal, Gerson Zanetti Faucz.

A droga foi encaminhada para a sede da Polícia Federal em Curitiba que, em parceria com a Receita Federal do Brasil, segue com a investigação para identificar os responsáveis pelo carregamento clandestino.

Receita Federal conta com 400 câmeras no terminal, scanners de alta resolução, agentes 24 horas atuando e parceria com terminais para atuação contra o tráfico internacional de drogas

 

*Atualizada às 18h56 da quinta-feira (04/10/2018)

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