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Polícia

Ex-esposa assassinada por policial em Paranaguá tinha medida protetiva contra ele

Jocileine Siqueira foi morta a tiros por Sidnei Silva em sua casa enquanto os filhos do casal dormiam. Após o crime, ele cometeu suicídio (Foto: Reprodução/Facebook)

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Paranaguá acordou com mais um caso de femicídio neste sábado, 20, véspera da Páscoa. Sidnei da Rosa Silva, 48 anos, sargento de reserva remunerada da Polícia Militar do Paraná (PMPR), matou a sua ex-esposa, Juilene Siqueira Airoso, 29 anos, a tiros em sua residência no Jardim Figueira por volta das 7h30. Após realizar o crime, na mesma casa aonde os filhos do casal, com menos de 10 anos, dormiam, Sidnei foi até o quitinete aonde estava morando no  Porto dos Padres e cometeu suicídio com um tiro na cabeça. 

O casal teria terminado o relacionamento há pouco tempo e o fim não teria sido amigável. O policial assassinou a ex-esposa com quatro tiros de pistola .45, mesma arma que utilizou para tirar sua própria vida. A crueldade do crime fez com que o  caso ganhasse repercussão nacional, com notícia divulgada no maior telejornal do Brasil, o Jornal Nacional da Rede Globo, na noite deste sábado, 20. 

MEDIDA PROTETIVA EXPEDIDA CONTRA O EX-MARIDO

De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a ex-esposa tinha medida protetiva expedida contra Sidnei Silva. O pedido teria sido concedido em outubro de 2018, após denúncias de ameaças contínuas do sargento aposentado contra a ex-mulher. A medida protetiva determina que o indivíduo não pode nem se aproximar da vítima, algo que foi feito por Sidnei para concretizar o feminicídio. 

A Polícia Civil também detalhou o feminicídio de Jocileine, ressaltando que o ex-marido teria ido até a sua casa e iniciado uma discussão. Ele chegou a sair da residência, mas resolveu voltar e matar a mulher no Jardim Figueira. O SAMU foi acionado, mas quando chegou ao local a vítima já estava em óbito. Após isso, Sidnei voltou para onde estava morando no Porto dos Padres, com a pistola em mãos, pedindo para que todos se afastassem e cometendo suicídio em seu quarto. 

DEPRESSÃO DO POLICIAL

Segundo familiares de Sidnei, ele estaria passando por um quadro de depressão, algo agravado por alcoolismo. Parentes de Jocileine destacaram indignação e tristeza com a morte da mulher de 29 anos, ressaltando a proximidade dela com os filhos. 

A PMPR e a Polícia Civil agora apuram o caso. 

Residência aonde Jocileine foi assassinada 
 

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