A humanidade, logo após a revolução industrial, iniciou um gradual processo de preguiça. Em qualquer conversa de “boteco” ouvimos frequentemente a expressão: “Este prefeito não faz nada!” ou “É tudo culpa dos políticos!”. Primeiramente, vale lembrar que as pessoas que possuem mandatos políticos não foram trazidas de outro planeta para exercerem esta função aqui na Terra. Eles foram eleitos e somente o fato de podermos ter eleições já é uma vitória haja vista os tempos de ditadura que este País viveu em um passado não muito distante.
Muito embora estes agentes públicos possuam uma série de obrigações legais e tenham que cumprir uma série de compromissos assumidos durante o período eleitoral, competem à população muitas ações que possam melhorar a vida nas cidades. Voltamos então a falar da preguiça. Apontar o dedo para quem têm mandato não nos retira obrigações que muitas vezes não cumprimos. Separar o lixo, não jogar caliça na rua, fazer a manutenção de nossas calçadas, não perturbar o sossego dos vizinhos com músicas altas… Enfim temos que deixar a preguiça de lado e fazer a nossa parte.
O mundo está mudando e este bem-estar social, ambiental e cultural deve ser objetivo de todos. A cidade não tem um “dono”. Elegemos os políticos para um trabalho de 4 anos e podemos trocá-los se a missão não for bem realizada. Esta eleição não existe para os moradores em nossos municípios. Não conseguimos trocá-los de tempo em tempo e nos cabe então criar o espírito coletivo de que, sendo o espaço urbano de todos, devemos buscar a harmonia.
Temos que vencer a preguiça e fazer a nossa parte. A rua, o bairro e a cidade pertencem à coletividade. Somos peças de um grande quebra-cabeça a ser montado diariamente. Unindo Poder Público e população somos imbatíveis.