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Legislativo

Paranaguá Previdência tem 400 MI em saldo bancário

Explanação detalhada a respeito do fundo de previdência dos servidores públicos municipais foi feita na noite de segunda-feira, 13, pela diretora presidente da Paranaguá Previdência, Adriana Albini.

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Uma explanação detalhada a respeito do fundo de previdência dos servidores públicos municipais foi feita na noite desta segunda-feira, 13, durante a sessão legislativa da Câmara Municipal de Paranaguá, pela diretora presidente da Paranaguá Previdência, Adriana Albini.

A presença da diretora na sessão se deu em razão do requerimento aprovado em plenário, de autoria do vereador Carlos Fangueiro, que pedia maiores explicações do órgão sobre a saúde financeira da Paranaguá Previdência.

Segundo Adriana, o atual saldo bancário da Paranaguá Previdência supera, neste ano de 2019, os R$ 400 milhões. O valor é o somatório das contribuições dos servidores, os quais têm descontados 11% do valor do salário em folha para o fundo, além da contribuição de 15% do empregador (Prefeitura) que também abastece o fundo previdenciário. Esse percentual se refere ao valor total da folha salarial dos servidores públicos municipais assegurados pela Paranaguá Previdência.

Outro fator que faz somar o fundo de previdência do funcionalismo público são os resultados dos investimentos feitos em renda fixa e variável. No caso dos investimentos, eles somente são realizados com a aprovação do Conselho Fiscal e Administrativo do órgão, que fazem avaliações das opções de mercado juntamente com uma empresa especializada em aplicações financeiras. Adriana ressaltou ainda que os investimentos são feitos de acordo com as Regras da Secretaria Nacional da Previdência.

“Em 2014 o valor do saldo bancário da Paranaguá Previdência era de R$ 105 milhões, sendo hoje, cinco anos depois, cerca de R$ 400 MI. Isso se deve a um trabalho sério e feito por pessoas responsáveis que conseguiram diversificar a carteira de investimentos da Paranaguá Previdência, de modo que ela tenha mais segurança mesmo com as possíveis oscilações do mercado”, destacou.

Outra situação para o caixa superavitário foi o fato de há mais de cinco a Paranaguá Previdência já ter se antecipado ao que viria no futuro em termos de possíveis reformas, como a PEC da Previdência que está em discussão em Brasília e que poderá, de alguma maneira, mexer nos modelos dos fundos de aposentadoria dos Estados e Municípios.

“Um exemplo que dou é o seguinte: para cada 12 servidores que estão na ativa em Paranaguá paga se, atualmente, um que está aposentado. Em Curitiba a situação é pior, um servidor da ativa tem que contribuir para pagar dois que estão aposentados.  Ou seja, o complemento deve vir do empregador, que é a prefeitura. Aqui, as contas estão superavitárias e só em 2036 é que começaremos a gastar mais com as aposentadorias do que com o dinheiro arrecadado no fundo de previdência. E, mesmo assim, com as previsões atuais e com o cuidado que estamos tendo com a questão dos investimentos junto ao mercado financeiro, teremos 75 anos de tranquilidade no que tange a arrecadação e o pagamento das aposentadorias aos nossos servidores públicos de Paranaguá”, afirmou.

A diretora presidente da Paranaguá Previdência concluiu sua fala reforçando que os cálculos e previsões são confirmados todos os anos com o chamado Cálculo Atuarial, que é realizado anualmente. Em junho ou julho será apresentado o Cálculo Atuarial 2019, em uma audiência pública aberta a todos os funcionários, aposentados, vereadores e quem mais desejar se informar sobre a saúde financeira da Paranaguá Previdência.

Da Assessoria da Câmara

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