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Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá

José Maria de Freitas – Um homem que preserva a história e a memória de Paranaguá

Ao longo do mês de agosto, a nossa coluna dedica um espaço para falar de pessoas que inspiram pelo conhecimento, dedicação, sobretudo, pelo amor que têm ao Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá.

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Ao longo do mês de agosto, a nossa coluna dedica um espaço para falar de pessoas que inspiram pelo conhecimento, dedicação, sobretudo, pelo amor que têm ao Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá. Começamos falando dele, que inspira tantos jovens, adultos e crianças quando narra sobre a história da cidade. Ele que do museu do Instituto conhece cada peça e que faz um verdadeiro trabalho de preservação dos livros. Página por página, digitalizou grande parte do acervo do Instituto para que estudantes, professores e tantas outras pessoas acessem gratuitamente os livros, fotografias e mapas que contam sobre a História de Paranaguá. O texto de hoje fala dele, José Maria de Freitas, popularmente conhecido como Zé Maria.

Pode se dizer que José Maria sempre teve um amor muito grande pela cidade de Paranaguá. Quando era criança passava horas brincando nas águas do Rio Itiberê. Na mocidade, pulou vários carnavais, participou do tradicional banho fantasiado de papel crepom. Na juventude, estudou muito e passou no exame para cursar Odontologia na Universidade Federal do Paraná. Após anos de estudos em Curitiba, se formou e atuou como dentista na cidade de Paranaguá. Doutor Zé Maria cuidou de tantos sorrisos e percorreu tantos bairros com a kombi odontológica. Um grande profissional que sempre inspirou respeito e carinho por aqueles que trabalharam junto a ele.

O dentista de formação sempre teve um grande amor pela História. Historia est Magistra vitae, a história é a mestre da vida e ilustre seria o destino. Na maturidade, Zé Maria entrou para o Instituto Histórico e Geográfico a convite do historiador Anníbal Ribeiro Filho. Amor sem fim, para o museu doou vários dos seus instrumentos de trabalho e nos dias atuais, continua a trabalhar, a pesquisar e a digitalizar os livros e obras raras da instituição.

Zé Maria é um homem que suscita o interesse pela história da cidade, que nas tardes do instituto prende a atenção de todos quando conta suas narrativas, uma pessoa que tem tanto a ensinar. Possuidor de um conhecimento enciclopédico, ele continua a inspirar tantos sorrisos nos jovens estudantes que visitam o instituto, que inspira os jovens pesquisadores e que inspirou a escrita desse texto, feito como uma singela expressão de admiração e carinho.

Priscila Onório Figueira

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