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Fábio Campana

O Drama da impopularidade

Ninguém gosta de ser impopular. Menos ainda os políticos, que precisam do voto para sobreviver.

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Ninguém gosta de ser impopular. Menos ainda os políticos, que precisam do voto para sobreviver. Vejam o caso de Requião. Amarga índices de rejeição estratosféricos e fica cada vez mais nervoso, temeroso de uma derrota acachapante que o tiraria de vez da vida política paranaense. Há mais uma penca de dependurados em índices pífios de popularidade que consomem ansiolíticos e antidepressivos em doses gigantes.
Até Temer, que parece não se incomodar com esse tipo de coisa, está querendo baixar um pouco o índice de rejeição que vem acumulando desde que colocou a faixa de presidente. Agora, ele confia que os últimos resultados da economia podem lhe tirar da pior marca da história e fazê-lo chegar a pelo menos dois dígitos de aprovação. Temer conseguiu ter 3% de avaliação positiva de seu governo em setembro do ano passado. Um recorde.

 

Na rua da Glória

Hoje Osmar Dias conversa com Carlos Lupi e pode decidir o seu futuro partidário. Além da imprensa, políticos de todas as cataduras observam os seus movimentos. Qualquer mexida  pode mudar o quadro eleitoral deste ano. 

 

A farra uruguaia

Os nossos senadores não economizaram na passagem aérea no ano passado. O destino favorito foi, de longe, Montevidéu. A maior parte das visitas justificadas por reuniões do Mercosul. Requião, do PMDB, foi sete vezes e gastou R$ 30.994 por conta do erário.

 

Lava Jato aperta

No mesmo dia em que o diretor-geral da PF, Fernando Ségovia, afirmou que terminará ainda este ano as investigações em todos os inquéritos da Operação Lava-Jato que tramitam no STF, o superintendente da PF no Paraná, Maurício Valeixo, anunciou a chegada a Curitiba de uma nova leva de 53 inquéritos, desmembrados de investigações que correm na Corte. Parte expressiva do material se refere a desdobramentos das delações de executivos da Odebrecht. 

 

As moscas no mel

O poder atrai a humanidade da política como o mel atrai as moscas. A possibilidade real de Cida Borgheti assumir o governo em abril atrai prefeitos, vereadores, deputados do alto e do baixo clero, secretários e outros membros do atual governo, lideranças e candidatos sem fim a cargos e sinecuras. Chega a ser comovente ver os que não querem largar o osso em salamaleques e bajulações.

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