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Esportes

Parnanguaras estarão nas Olimpíadas 2016

Grupo ressalta lado positivo do esporte para a transformação social

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Os Jogos Olímpicos de 2016 vão começar e, com eles, o sonho de alguns parnanguaras que estarão, a partir de sexta-feira, 5, na cidade do Rio de Janeiro, para prestigiar as competições espalhadas pela cidade olímpica. O empresário e personal trainer, Bruno Zacharias, a profissional de educação física, Camila Maia, a profissional autônoma, Caroline Borges e a jornalista Aline Benvenutti fazem parte do time de parnanguaras que estão com ingressos assegurados para acompanhar as mais diversas modalidades dos Jogos.

Com 98 ingressos adquiridos, entre eles a cerimônia de abertura e encerramento, além de diversas finais, o personal Bruno Zacharias disse que a ansiedade pelo início dos jogos passou a ser grande desde outubro de 2015, quando começou a buscar os ingressos, hospedagem e transporte para o Rio. “Quem me conhece sabe que, há muito tempo, o assunto olimpíadas faz parte do meu dia a dia, pois a cada vez que eu conseguia uma nova entrada, para uma das modalidades, a euforia era grande e compartilhada com todos: amigos, alunos, familiares”, disse.

Zacharias admitiu que os gastos com as Olimpíadas acabam sendo pequenos perto da felicidade que terá por fazer parte de um momento único na história do esporte mundial. “É inexplicável o sentimento de felicidade e valor nenhum paga este sonho que se realiza”, comemorou.

VIAGEM SEM MULETAS

Fascinada por basquete, a jovem Camila Maia ficará cerca de cinco dias no Rio de Janeiro, mas, segundo ela, dois de seus ingressos (a disputa do basquete bronze no masculino e a final no feminino) fazem parte de um sonho. “Meu coração bate em um ritmo acelerado quando lembro que vou estar sentada em uma das cadeiras do ginásio onde haverá partidas que valerão medalhas. Acho que na hora do jogo, precisarei conter as lágrimas e segurar a emoção”, resumiu.

Camila vai estar no Rio de Janeiro a partir do dia 15, data que os médicos a liberaram das muletas, uma vez que uma fratura no fêmur (jogando basquete) a deixou temerosa com a possibilidade de não ir ao Rio de Janeiro.  “Quando tive a fratura o meu medo foi não poder mais viajar, mas ainda bem que tudo deu certo. Não fui cortada dos Jogos Olímpicos”, brincou, aliviada.

 

IDA COM A FAMÍLIA

A parnanguara Caroline Borges vai ter o prazer de acompanhar os jogos em família, pois o marido, Marcelo Dutra, e a filha Alana vão com ela para o Rio de Janeiro. A empolgação, em família, é grande, principalmente para a apresentação do nado sincronizado, que é o esporte preferido da filha. “Ao todo, temos 41 ingressos e iremos torcer como nunca para os nossos atletas, especialmente para a Ágatha, nossa conterrânea. Para a minha filha Alana, a maior expectativa é para o dia do nado sincronizado, esporte que tem uma beleza artística incomparável”, observa.

 

EXPERIÊNCIA QUE VALE OURO

A jornalista Aline Benvenutti, fã de vôlei, também será outra a ter a oportunidade de acompanhar as disputas por medalhas em vários jogos de diferentes modalidades, bem como fases finais de jogos do vôlei, vôlei de praia, ginástica, handebol e futebol. No entanto, para ela, a experiência de vivenciar, de perto, o espírito olímpico é o maior dos privilégios. “O esporte é algo que transforma vidas e a olimpíada é um dos poucos eventos no mundo que contagia pela magia do congraçamento dos povos e da confraternização das raças. Por isso, só em poder sentir este momento, único na vida, será, para mim, como ganhar uma verdadeira medalha de ouro”, finaliza.

 

SÓ O LADO BOM

Sobre a rejeição das Olimpíadas em "casa", o grupo de parnanguaras é unânime ao dizer que as consequências que o esporte deixa à educação de crianças e jovens deveria ser priorizado. "É claro que o País passa por um momento de descredibilidade perante a corrupção, a economia e a segurança. Porém, se cada um olhasse com mais humanidade para o que o desporto faz na vida das pessoas, valorizaria não apenas as coisas ruins, mas a força social do esporte", diz a jornalista Aline. "Vamos tentar olhar o lado bom das coisas. O esporte serve para agregar, para unir. Não queremos unir esforços para destruir o País. Pois se ele cai, nós também caímos", ressalta Bruno Zacharias.

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