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Especial Porto de Paranaguá

Movimentação total de cargas em um ano é superior ao PIB de 13 Estados

China é o destino de 21,3% de toda a exportação que sai de Paranaguá

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Mais de 410 mil caminhões chegaram ao Porto de Paranaguá em 2017 carregados de grãos destinados à exportação. Nos últimos cinco anos, foram 206 países que receberam mercadorias do Brasil via Porto de Paranaguá, mas um deles se destaca. A China recebe 21,3% de toda a exportação que sai de Paranaguá.

Muitas empresas da cidade são responsáveis por esse índice. De acordo com informações da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), levando em conta o histórico, os maiores operadores são a Cotriguaçu, Coamo, Interalli, Cargill e Centro Sul, nesta ordem.

COTRIGUAÇU

O gerente do terminal portuário da Cotriguaçu (Cotriguaçu Cooperativa Central) em Paranaguá, Rodrigo Buffara Farah Coelho, afirmou que a empresa tem procurado elevar o nível da prestação de serviços no corredor de exportação. Um dos motivos desse novo patamar, segundo ele, é o sucesso da relação público-privada. “Em segundo lugar isso se deve aos investimentos realizados pela diretoria da Cotriguaçu na modernização do terminal. Nós somos o primeiro terminal a operar no corredor de exportação, a planta foi construída em 1977. Nos últimos anos foram muitos investimentos, os quais fizeram com que esse número fosse possível”, declarou Coelho.

Alguns dos principais investimentos citados foram em instalação de tombadores, construção de novo acesso de caminhões e construção de novo armazém e fluxos de carga.  Coelho destaca também o novo modelo de tratamento dado ao time de colaboradores.“Eles que fazem o recorde e os números, sou porta-voz de muitas pessoas que trabalham em nossa planta 24 horas, 365 dias no ano. Já faz alguns anos que entendemos que é preciso ter uma saudável relação com os colaboradores e dar a assistência necessária”, enfatizou.

O terminal hoje é formado pelas cooperativas acionistas da Cotriguaçu: Copacol, Lar, Coopavel e C. Vale. São as quatro maiores do Oeste do Paraná. Os produtos exportados pela Cotriguaçu são, basicamente, soja em grãos, milho em grãos e farelo de soja. “Não abrimos mão de atender ao mercado de farelo, que é muito específico, temos que ter muito conhecimento para atender este produto, os processos de movimentação são mais difíceis, mas entendemos que esse mercado é importante”, disse o gerente.
O foco das quatro cooperativas filiadas é a industrialização. A soja e o milho são exportados por elas, em sua maioria, em forma de proteína animal. “Nosso grupo somado abate, por dia, em média 1,5 milhões de cabeças de frango. Eles exportam somente o excedente da produção de grãos, inclusive o setor que faz toda a documentação desses contêineres de carne refrigerada fica na própria Cotriguaçu, por isso temos uma importância muito grande também para o TCP, porque estamos sempre entre o primeiro e segundo maior clientes de cargas refrigeradas do TCP”, concluiu Coelho.

IMPACTO ECONÔMICO

Logo após a China, responsável por 21,3% da exportação, aparece a Holanda (6,1%), Argentina (4,1%), Alemanha (3,7%) e Coreia do Sul (3,5%). Nos últimos cinco anos, foram, em média, 17 bilhões de dólares em mercadorias exportadas.

As cargas que chegam ao porto pelo mar vêm de 158 países diferentes, sendo a China também a principal origem (18% das cargas), seguida da Argentina (9,1%), Alemanha (7,8%), Estados Unidos (6,4%) e França (5,4%), que também se configuram entre as origens mais comuns. O balanço total resulta em 14 bilhões de dólares em mercadorias importadas em média nos últimos cinco anos.
 

 

 

 

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